La Maison: Uma loja à grande e à francesa junto ao Douro

A La Maison é loja, galeria, garrafeira e esplanada. (Fotografia: Igor Martins/GI)
É loja, galeria, garrafeira e esplanada. A La Maison é uma concept store à grande e à francesa, onde os sabores do país se misturam com peças de mobiliário únicas, assinadas por grandes nomes do design, e os vinhos fazem viajar ao sul de França.

Basta pronunciar o nome que exibe o número 7 da Alameda Basílio Teles para perceber que tudo quanto se encontra naquela casa tem cunho francês. Chama-se La Maison, uma concept store voltada para o rio Douro, e idealizada por um arquiteto natural de Montpellier, no sul da França, a viver no Porto há cinco anos. Ali, a intenção é dar a conhecer o que de melhor se faz na sua terra, com uma seleção eclética e abundante de alguns dos miminhos que costumava trazer para os amigos quando ia a França.

Por isso, ainda que não em exclusivo, a maioria dos produtos são provenientes da região sul do país. Como os bombons artesanais, que preenchem as prateleiras ao fundo da loja, numa zona reservada à mercearia gourmet, ao lado de terrines de javali, ganso, pato e codorniz, foie gras, compotas, vinagre de framboesa, mostarda com trufa, biscoitos. Tudo de confeção artesanal.

À entrada há ainda espaço para velas e perfumes para a casa feitos por um casal da Normandia e para as malas e carteiras da Bandit Manchot, uma marca de acessórios criada por três parisienses que utilizam sobras de couros para fazerem novas peças.

Mas a grande estrela da companhia são as duas salas de exposição que acolhem uma coleção de mobiliário criado por designers franceses, entre as décadas de 1950 e 1970. “Tudo primeiras edições”, garante o proprietário. Pierre Paulin, Georges Frydman e Michel Cadestin são alguns dos nomes que assinam as peças. Para conhecer cada uma das criações a pormenor há um catálogo para consulta, onde constam também os preços, que variam entre os 350 e os sete mil euros.

Pela loja encontram-se outras peças únicas, que também servem de decoração à casa, como uma antiga jukebox (francesa, pois claro) que Hervé está decidido em pôr a funcionar.

Na cave está ainda instalada a garrafeira, que guarda uma seleção de rótulos exclusivos da região de Languedoc-Roussillon, traçada entre a Provença e os Pirenéus, com mais de 70 referências, e um enfoque especial nos rosés. Há também cervejas artesanais, champanhe e espumante, e licores.

Escondido nas traseiras da recente La Maison está talvez a maior surpresa da casa, um agradável pátio, onde se provam alguns dos produtos da loja, antes de comprar. Há tábuas de queijos, sempre acompanhados por compota de figo, manteiga artesanal, fruta fresca e pão. E também de terrines. Para juntar os dois há que pedir A Francesa, (a tábua que combina queijos e terrines). E para regar tudo sugere-se um copo de vinho do momento – todos os meses muda para dar a conhecer as várias quintas representadas na garrafeira -, ou uma garrafa à escolha. É um recanto fresco e acolhedor, onde apetece estar.

Festas e eventos
Regularmente são organizados eventos dedicados aos vinhos e ainda festas temáticas, com música ao vivo. As datas são divulgadas nas redes sociais da loja.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

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