Por mais amador que se seja, correr no Kartódromo de Viana consegue fazer qualquer um sentir-se pro, ainda que por apenas uns minutos. A sensação deve-se à imponência da pista com 1117 metros de perímetro e cerca de dez de largura, medidas que permitem a realização de qualquer prova de karting, nacional ou internacional. Mas o número sobe ligeiramente quando há provas de resistência. À Pista A, a principal, se une-se a Pista B, mais pequena e técnica, direcionada para miúdos, e o perímetro chega a ultrapassar os 1500 metros. Sem a união, a pista principal é um “circuito rápido que, em média, se consegue fazer em 58 segundos”, explica Nuno Coelho, responsável pelo kartódromo.
(Fotografia: Leonel de Castro/Global Imagens)
Outra razão que atrai muita gente a este lugar da freguesia de Chafé está relacionado com os karts disponíveis. “Temos karts de 390cc, que atingem os 90 km/h, e nem todos os kartódromos têm”, observa Nuno, acrescentando que isso agrada sobretudo aos espanhóis, que ali chegam em grupos grandes, muitas das vezes, para despedidas de solteiro. Mas o kartódromo também é procurado por família e grupos de amigos que, aproveitando a Praia da Amorosa, a cerca de um quilómetro, programam o dia com corridas e mergulhos. Os mais pequenos podem conduzir karts de 35cc a partir dos 5 anos, e dos 7 aos 13 anos dão o salto para os de 140cc ou 160cc. Se quiserem ir ao lado de um adulto, e até ajudar a virar o volante, a escolha mais acertada será o bilugares.
O kartódromo conta ainda com um restaurante em serviço takeaway, uma loja onde se encontram fatos, karts e acessórios da reputada marca Sodi e uma oficina de reparações.
(Fotografia: Leonel de Castro/Global Imagens)
Onde comer
Em terra de peixe, Rúben Oliveira abriu, há oito anos, uma casa dedicada à carne, mesmo em frente ao rio Lima. No interior ou na esplanada do Pecado Capital provam-se carnes nacionais e estrangeiras de diferentes cortes, como tomahawk, t-bone e ribeye, como algumas sugestões de peixe.
O que visitar
O Museu de Artes Decorativas, instalado numa casa nobre do século XVIII, reúne mais de 5000 peças, entre faianças portuguesas, mobiliário indo-português, desenhos e pinturas de artistas portugueses, azulejos e esculturas. Até final de junho, a entrada é gratuita.
