JN North Festival: três dias de música com vista para o rio

JN North Festival, edição de 2018. (Fotografia de Rui Oliveira/Global Imagens)
JN North Festival toma de assalto a margem do Douro no dias 26,27 e 28 com muita música. O cartaz é eclético, se no primeiro dia as escolhas apontam para o rock nacional, a música de dança impera no segundo dia e para encerrar há um regresso à década de 1980. Motivos de sobra para participar na inauguração da época de festivais.

Na próxima semana fica oficialmente aberta a época dos festivais de música e a margem do Douro será o sítio ideal para se estar. O JN North Festival decorre entre 26 e 28 de maio, na Alfândega do Porto. O primeiro dia do festival, quinta-feira, será dedicado ao rock nacional, a que o diretor do certame, Jorge Veloso, chamou o “Dia da Brigada Portuguesa”, num alinhamento encabeçado pelos Ornatos Violeta, a celebrarem os 30 anos de existência. No mesmo dia, os Linda Martini sobem ao palco com o novo álbum “Errôr” e o quarteto Paus faz a festa dos dez anos de aniversário e cinco álbuns. A banda de culto portuense Zen também olha para trás e rememora o álbum“The privilege of making the wrong choice”. Também a 26 tocam Paraguaii, Pedro da Linha, S. Pedro e Riot, um dos responsáveis pelo sucesso internacional dos Buraka Som Sistema e um pioneiro na cena zouk bass, fecha o primeiro dia do cartaz.

Na sexta-feira, o certame será marcado por uma permutação do mítico festival Tomorrowland para o Douro, do produtor holandês Don Diablo e o alemão Robin Schulz. Neste dia atuam também Capicua, com o álbum “Madrepérola”, além de Domingues, jovem músico cujos singles “Fica” ou “Romance de Cinema” lhe valeram discos de ouro, dupla e quádrupla platina. T-Rex, mistura de rap e R&B, de trap e drill, e a atuação de Cassete Pirata, nascidos em 2016, pela mão de cinco amigos unidos pelo jazz. Completam o programa a injeção de adrenalina de Throes + The Shine, Marc Vedo, Peace Maker! e Zanova.

Uma brigada escocesa lidera a viagem à decada de 1980 que encerra o certame, dia 28, sábado. Os cabeças de cartaz são os The Jesus and Mary Chain, compostos pelos irmãos Jim Reid e William Reid, agrupamento formado em 1984 e regressado em 2007, após um hiato de oito anos. No repertório trazem o disco mais recente “Damage and joy”. A estes juntam-se The Waterboys, banda fundada por Mike Scott, com ponto alto nos anos 1980 graças a álbuns como “This is the sea” e “Fisherman”s blues”. Depois de uma pausa nos 90, regressaram com nova formação a partir de 2000. Os portuenses GNR, nome maior da pop-rock nacional, assinalam os 40 anos de carreira no encerramento do festival. Keep Razors Sharp engrossam o cartaz com a sua sonoridade entre o neopsicadelismo, o pós-rock, o shoegaze e o indie. A música de dança encerra o certame. Moullinex & Xinobi, aliança entre jazz e house. E para finalizar DJ Vibe, incontornável no house e tecno nacional.

Todos os dias às 17 horas haverá uma conversa sobre o mar. A 26 de maio, “Um oceano saudável protegido pelas comunidades”, de Raquel Gaspar, cofundadora da Ocean Alive. Dia 27, “O surf e a economia do mar”, com Francisco Rodrigues, presidente da Associação Nacional de Surfistas. E dia 28 de maio, Vítor Vasconcelos, administrador do CIIMAR, com “A investigação marinha, o futuro do planeta e o potencial da biotecnologia azul”.

CARTAZ DO FESTIVAL

DIA 26

00h20 – Ornatos Violeta
22h30 – Linda Martini
19h30 – Paus
21h00 – Zen
18h30 – Paraguaii
17h30 – S. Pedro

DIA 27

00h00 – DON Diablo
22h30 – Robin schulz
21h00 – Capicua
20h00 – Domingues
19h00 – T-Rex
18h00 – Cassete Pirata

DIA 28

00h00 – The Jesus and Mary Chain
22h00 – The Waterboys
20h20 – GNR
19h00 – CONJUNTO CUCA MONGA
18h00 – Keep Razors Sharp




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