Já abriu o museu imersivo dedicado ao Grande Terramoto de Lisboa

Quake, em Lisboa. (Fotografia: DR)
O Quake abriu em Belém, prometendo ser "uma viagem no tempo" até 1755. Nesta nova experiência imersiva, o objetivo é "ver e sentir o Grande Terramoto de Lisboa" e preparar visitantes para um hipotético futuro sismo na capital.

Chama-se Quake, acaba de abrir portas em Belém, e é a nova experiência imersiva que promete trazer um pouco dos episódios mais marcantes da capital, em 1755, para os dias de hoje. “O Quake é uma experiência temática que nos dá a ver e sentir o Grande Terramoto de Lisboa. É um convite, sob a forma de uma viagem no tempo, a descobrirmos mais sobre o terramoto de 1755, sobre a época do Iluminismo, sobre Lisboa e sobre eventos sísmicos. Estarmos melhor preparados para um novo sismo é a razão de ser do Quake”, lê-se na página oficial do novo centro, inaugurado esta quarta-feira, dia 20.

A visita ao museu imersivo dura cerca de uma hora e meia, ao longo de dez salas tecnológicas e didáticas, onde não só se recria um pouco do acontecimento que destruiu parte da capital, de forma imersiva, como também pretende informar e preparar a população para um eventual novo sismo, ligando-se passado, presente e futuro. “Centenas de pessoas trabalharam dia e noite para dar vida a este centro e à magnitude dos acontecimentos nele retratados, nunca descurando a complexidade e a riqueza de todos os detalhes trazidos para o presente, cumprindo sempre o rigor histórico e científico dos factos”, explicam os fundadores do centro, Ricardo Clemente e Maria Marques.

O museu interativo abriu esta quarta-feira, dia 20. (Fotografias: Quake)

Para ajudar a montar o Quake, a experiência contou com a ajuda dos sismológicos Susana Custódio e Luís Matias, professores da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e investigadores do Instituto Dom Luiz; do historiador e escritor André Canhoto Costa; da produtora de teatro Marta Pisco; do ateliê português Fragmentos e da empresa holandesa de design Jora Vision, entre outros.

Em comunicado, o Quake explica que está preparado para receber visitantes de todas as idades, mas não aconselha a sua experiência a menores de seis anos. Os bilhetes já podem ser comprados no site oficial, com descontos no caso das reservas antecipadas, e ingressos a partir dos 21 euros por adulto – baixando para os 19 euros em grupos a partir de 10 pessoas.




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