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História, cultura e Natureza no Castelo de Santa Maria da Feira

O Castelo de Santa Maria da Feira faz parte do cenário do evento. (Fotografia: Maria João Gala/Global Imagens)

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É um símbolo da identidade nacional, não haja dúvida, a estrutura de pedra impõe respeito, entende-se ao primeiro relance, foi casa de senhores e senhoras, reis e rainhas, condes e condessas, segundo reza a História. Do alto das muralhas, uma vista larga sobre a cidade e a paisagem. O CASTELO DE SANTA MARIA DA FEIRA não é apenas um monumento do passado. Na Viagem Medieval, junta-se às recriações histórias, às lutas e guerras de outrora, aos momentos que marcaram a construção do país. No Perlim, parque temático de Natal, é castelo de encantar de príncipes e princesas.

(Fotografia: Maria João Gala/Global Imagens)

Anterior à fundação da nacionalidade portuguesa, a origem remonta à fase da Reconquista, a primeira fortaleza data do século X, vestiu vários papéis. Foi castro de ocupação romana, muralha contra as invasões normandas, forte militar na época do movimento cristão que lutava pelos territórios conquistados pelos muçulmanos, sede de região militar, centro político que conduziria à independência do país – terá tido um papel decisivo no apoio à causa independentista de D. Afonso Henriques e mão forte nas ações militares que culminaram na tomada de Coimbra.

No século XV, os senhores da Terra de Santa Maria, os Pereira, condes da Feira, trataram das últimas remodelações, construíram a praça de armas, uma fonte brasonada, o Paço dos Condes que ardeu em 1722. A velha porta da vila é o lugar de entrada que dá acesso à torre de menagem, à torre do poço feita em granito com oito janelas fechadas, à praça de armas. No exterior, uma capela hexagonal dedicada a Nossa Senhora da Encarnação, reconstruída em 1656 pela condessa D. Joana Forjaz Pereira.

É um extenso e denso livro de História, aberto a visitas, e a iniciativas culturais. Ao redor, uma mata e uma quinta com um lago, uma gruta artificial, cenários bafejados pela natureza. O recente PERCURSO INTERPRETATIVO GUARDIÃS DO CASTELO propõe uma leitura da paisagem com 50 placas junto às árvores e arbustos mais emblemáticos – e são faias, sequoias, tuias, magnólias, sobreiros – ao longo de três quilómetros. Por dentro e por fora, no alto da cidade, tesouros para descobrir, redescobrir e apreciar.

Lenda
Reza a lenda que um alcaide mouro se disfarçou de mendigo e engendrou um plano para sequestrar uma donzela cristã para fingir ser o seu salvador. Ela apaixonar-se-ia por ele e os dois viveriam no castelo felizes para sempre.

FICAR

(Fotografia: Maria João Gala/Global Imagens)

Do terraço do FEIRA HOSTEL & SUITES, vê-se o castelo e há um quarto batizado precisamente com o nome castelo. Os restantes aposentos honram o património histórico feirense, o Convento dos Loios que é museu municipal, a Misericórdia ao cimo da rua, a Quinta da Torre em São João de Ver, casa brasonada construída no século XVIII. As suítes dão para dois, três ou quatro hóspedes e há ainda um dormitório com 18 beliches individuais. Dormir é na parte de cima do edifício antigo que foi recuperado, comer é em baixo, no restaurante à base de comida tradicional portuguesa, dos mesmos proprietários do hostel. Um espaço com esplanada, jardim com árvores de fruto, e horta biológica de ervas aromáticas.

COMER

(Fotografia: André Gouveia/Global Imagens)

A oferta é variada, há pratos do dia, à noite trabalha-se à carta. O Aquarela tem sabores do mar e sabores da terra. Peixes e mariscos frescos, arroz de robalo selvagem, sapateira recheada, polvo na brasa, mexilhão fresco ao vapor. Vitela de panela, cachaço de porco na brasa com arroz de feijão, caril de grão com arroz selvagem, alheira vegetariana à lagareiro. Todos os dias, há opção vegetariana. Sábados ao almoço, cozinha-se feijoada à brasileira com picanha fatiada, feijão preto, arroz, farofa, couve mineira, banana e batata frita. Há iguarias brasileiras e argentinas no menu.

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