Raminhos de vários tons, suspensos nas paredes e teto, de eucalipto, lavanda, hortênsias, trigo e aveia dão cor e perfumam o recanto mágico que é o Violetas – Creative Studio, no Centro Comercial Bombarda. Ali trabalha-se a flor, fresca, desidratada ou preservada, e tenta-se mostrar como gerar mais do que apenas arranjos, e pode servir para decorar objetos, diz Sofia Belledonne.
A arquiteta chilena, que se dedica também à decoração de interiores, é uma das metades deste projeto que começou a florescer num casamento. Quando a amiga Solange surpreendeu a parceira Adria Coutrin com uma cerimónia íntima em Portugal, pediu a Sofia que tratasse dos arranjos florais.
“Foi a minha primeira experiência com flores. Correu bem e as cabeças começaram a maquinar um projeto, que resultou no Violetas”, explica a chilena, que, ao lado de Adria, advogada brasileira, gere este estúdio criativo, aberto em abril. Ali trabalham-se flores e design floral – para cerimónias familiares e eventos corporativos -, mas também se responde a serviços de decoração e arquitetura.
(Fotografia: Igor Martins/Global Imagens)
As duas colegas apenas usam flores naturais, que podem ser frescas (se puderem ser desidratadas para evitar desperdício) e preservadas, segundo um processo que as torna maleáveis e duráveis. Sofia esclarece que “o processo de preservação encarece o preço final”, mas que com certos cuidados, “as flores podem durar anos”, tornando esta decoração acessível no longo prazo.
Se o cliente quiser, pode levar um objeto de casa. Outra hipótese é comprar na loja, que vende também cerâmicas da Manu Ceramics e da o cactuu, cestaria feita por artesãos do sul do país, luminárias feitas pelas duas amigas autodidatas e até uma poltrona da Adico. Tudo para tornar a vida mais bonita.
Encomendas
São feitas na loja ou pelo Instagram da marca. Os preços dos arranjos florais arrancam em 15 euros; os molhos de lavanda a 7,5 euros; as cestas desde 8 euros; e as cerâmicas desde 15 euros.