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Há telas, prints e zines no Coletivo Besta, a nova loja de arte do Porto

Rodrigo Rosas e Ana Freitas, os rostos do Coletivo Besta. (Fotografia: Igor Martins/Global Imagens)

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Se hoje há, no quarteirão das artes, uma galeria chamada Colectivo Besta, deve-se, em parte, à pandemia e às caminhadas que Ana Freitas e Rodrigo Rosas faziam para espairecer. Nessas ocasiões, os dois amigos e vizinhos – ela com 27 anos, ele com 25 – falavam “do sonho de ser artista e conseguir fazer dinheiro com isso”, enquanto se debatiam com a falta de trabalho e a precariedade. Um foi puxando pelo outro, até que decidiram avançar com um projeto próprio, que funciona essencialmente como loja de arte, de portas abertas, na Rua do Rosário, desde 31 de julho.

(Fotografia: Igor Martins/Global Imagens)

“Queríamos que fosse um espaço onde pudéssemos trabalhar, vender a nossa arte e investir noutros artistas”, explica Ana, que se apresenta como artista visual e trata sobretudo da parte da pintura, enquanto Rodrigo, agora a trabalhar mais como designer, cuida da ilustração. No Colectivo Besta, há telas originais, prints, mas também cadernos, zines, postais, t-shirts, sacos de pano e algumas lembranças. São trabalhos bastante diversos, com desenhos e mensagens arrojados ou mais tradicionais, cujos preços oscilam oscilam entre um euro e 700 euros.

(Fotografia: Igor Martins/Global Imagens)

São acima de 20 os criadores representados, incluindo alguns mais marginais, que habitualmente têm dificuldade em entrar no mercado, contam os responsáveis pela casa. “Tentamos dar voz a uma grande variedade de pessoas. A arte é global e não tem de estar associada a um único estilo. Queremos ter vários tipos de público. Quando se trata de uma coisa visual, toda a gente sente algo diferente pelo que está a ver”, conclui Ana, que conserva o cavalete na loja, para ir pintando nos intervalos das vendas.

Cowork
O Colectivo Besta conta com um pequeno espaço de cowork no piso inferior. Afinal, o objetivo inicial dos fundadores era terem um lugar onde trabalhar.

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