Há livros de viagens e artesanato português no Bazar do Espiga

As capas de super-heróis e as mochilas em tecido são feitas por Inês Viseu. (Fotografia: André Rolo/Global Imagens)
Livros de viagens, ilustrações e artesanato português enchem as prateleiras do Bazar do Espiga, o irmão mais novo da galeria-bar com o mesmo nome.

Foi para dar casa a tudo aquilo que não cabia no Espiga, que nasceu o seu bazar, no Centro Comercial Bombarda. “O espaço [Espiga] é multiusos mas não dá para tudo. As pessoas não se apercebiam que os livros estavam lá. Percebemos que tínhamos que separar as coisas”, conta Hugo Moura, que ao lado de Inês Viseu, partilha a vida e o projeto. A casa-mãe abriu há cinco anos, em frente ao Jardim do Carregal, e acolhe uma galeria de arte, um bar e eventos pontuais como as noites de quiz e as noites de viagens, as chamadas Viagem ao Mundo (sem sair do sofá), que são um sucesso desde o início.
Os livros presentes no Bazar do Espiga seguem essa mesma proposta, de viajar sem sair do lugar, e para nos transportar há números da bookazine Diaries Of e títulos da editora Tinta-da-China e da coleção de literatura Terra Incognita da Quetzal. “Há livros mais literais de viagens, outros mais romanceados e outros que contam a história de Portugal”, explica Inês, sublinhando que o tema central é sempre a viagem, e as suas diferentes dimensões.

A eles juntam-se as ilustrações, algumas originais, de Mirjam Siim, Patrícia Pedro Afonso, Surya (Ana Sousa) e Legumi (Miguel Coelho), porta-moedas criados a partir de cassetes áudio antigas, da Gata Miura, e cadernos feitos à mão da Um Barra Um, A Vida em Play e Inusitado, que cabem perfeitamente nas mochilas Fátima Cunha. Pousadas na mesa que ocupa o centro da loja encontram-se peças em cerâmica, como pratos, canecas e taças da Nü Coworking Criativo, e de Joana Nogueira, a Maria João Sampaio, André Morais e Liliana Pereira, ceramista da Brâmica.
Para um público mais novo sugerem-se os bonecos em crochet com materiais inócuos para o caso de irem parar à boca e as peças de Inês. A máquina de costura Oliva pousada no balcão não deixa margem para dúvidas, foi mesmo ali que as capas de super-heróis e as mochilas em tecido foram confecionadas.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




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