Floating Álvaro: uma casa flutuante em pleno rio Zêzere (com xisto e arte sacra na vizinhança)

A casa tem capacidade para seis hóspedes. (Fotografia: DR)
Chama-se Floating Álvaro, esta casa que flutua no Zêzere, junto à aldeia do xisto homónima, no concelho de Oleiros. Recebe hóspedes e também faz passeios pelo rio, para que se desfrute da paisagem natural em volta - desta feita, em movimento. Fora de água, há outros programas de lazer, envolvendo, por exemplo, arte sacra.

A casa flutuante, atracada na marina de Álvaro, já recebe há quase dois anos quem queira pernoitar em pleno rio Zêzere. “Desde pequeno que venho para aqui pescar. Foi onde criei algumas das memórias mais felizes da minha vida e sempre tive aquele bichinho de fazer alguma coisa que permitisse que todos aqueles que por aqui passam possam experienciar tudo o que a natureza e a aldeia tem para oferecer”, afirma um dos responsáveis pelo projeto, Pedro Castanheira, citado em comunicado.

“Queria que este projeto fosse algo que respeitasse a paisagem natural da aldeia e que, em simultâneo, cuidasse do nosso planeta. O Floating Álvaro foi desenhado com materiais de baixo impacto ambiental, utiliza tecnologia que reduz a pegada ecológica, conta com uma estação de tratamento de águas residuais por lamas ativadas”, prossegue a mesma fonte. Acresce que a embarcação, munida de cozinha equipada, casa de banho e espaço exterior, é “alimentada por energias renováveis”.

Os passeios de barco percorrem uma extensão de 30 quilómetros.
(Fotografia: DR)

Paralelamente, é disponibilizado outro servido, não exclusivamente a hóspedes: passeios no rio, para um máximo de 12 pessoas. Essa experiência, que decorre ao longo de 30 quilómetros e, em certas alturas, deixa ver ruínas de casas submersas devido à construção de uma barragem, pode ser feita mesmo durante a estação fria, porque, como nota Pedro Castanheira, há aquecimento a pellets a garantir conforto.

Fora de água, não faltam outras sugestões de lazer. Desde logo, visitar Álvaro, uma das 27 povoações que compõem a rede das Aldeias do Xisto, na região Centro do país. Uma curiosidade é que, apesar de as construções, ali, assentarem sobretudo em xisto, ao longo do tempo foram sendo pintadas de tons claros, o que faz desta uma das chamadas “aldeias brancas”.

O património religioso testemunha a passagem, por ali, de ordens religiosas como a Ordem de Malta. Daí haver um circuito de capelas onde apreciar arte sacra, pinturas e outros objetos dignos de registo, como um sacrário renascentista. Outra sugestão é desfrutar da praia fluvial, com duas piscinas no rio.

Em certas épocas do ano, o Zêzere deixa ver antigas casas em ruínas.
(Fotografia: DR)

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