Festival de Cinema Ambiental está de volta a Seia

"Mata do Bussaco" foi filmado por Hans Berge, um pioneiro do cinema norueguês (Fotografia: DR)
Seia volta a receber o CineEco – Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela, de 5 a 13 de outubro. A entrada é livre.

Na sessão de abertura, 5 de outubro, às 21h30 no CineTeatro, reúnem-se filmes curtos, onde “a paisagem e a presença humana são mediadas pelo cinema”, descreve-se na apresentação. Concebida para o festival, esta sessão tem música ao vivo interpretada pelo pianista e compositor Filipe Raposo. Neste conjunto de seis filmes, destaque-se o diálogo entre “Serra da Estrela” (1921) e Mata do Bussaco (1919?), um documento assinado por um pioneiro do cinema norueguês, Hans Berge, que terá vindo a Portugal no final da década de 1910. A obra foi encontrada há um ano nos arquivos da Biblioteca Nacional da Noruega, um dos países doadores do projeto FILMar, na qual esta sessão se insere.

“Tosquia de Ovelhas no Paúl da Serra, Madeira (Manuel Luís Vieira, 1937), “Lagoa” (Filmes Castello Lopes, 1929), A Indústria Baleeira (João César de Sá, 1932) e Nazaré, Praia de Pescadores (Leitão de Barros, 1929) completam a sessão inaugural.

Na sexta-feira, dia 6, às 21h30, é exibido “Le Règne Animal”, filme que esteve presente no Festival de Cannes 2023. A história decorre num futuro próximo, em que um fenómeno misterioso atinge a humanidade e mutações inexplicáveis transformam gradualmente parte da população em híbridos humano-animal.

No dia a seguir está em exibição o filme “Club Zero”, que integrou a competição oficial do Festival de Cannes 2023. O filme retrata Miss Novak que integra a equipa docente de um colégio interno internacional para dar uma aula sobre alimentação consciente na qual explica que comer menos é saudável. No domingo de manhã passa um filme de animação para toda a família, “O Segredo dos Perlimps”, realizado pelo brasileiro Alê Abreu, nomeado para Óscar de Melhor Longa de Animação por “O Menino e o Mundo” (2016).

O CineEco destaca, ainda, a sessão de encerramento do festival, no dia 13 de outubro, com o filme “Ácido”, de Just Philippot, um thriller que nos leva para um mundo à beira do abismo, onde uma rapariga e os seus pais têm de unir esforços para tentarem escapar à catástrofe climática.

O Festival conta com a presença de mais de 20 realizadores que apresentarão os seus filmes. Ainda durante o festival e estendendo-se até 30 de novembro, estarão patentes duas exposições na Casa Municipal da Cultura de Seia: “Fogo Frio”, uma exposição-jogo para crianças, jovens e adultos, sobre a prevenção de incêndios, e Geografias de Ficção é uma exposição criada especialmente para o CineEco, no âmbito do projeto FILMar, da Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema.

O programa completo pode ser consultado em www.cineeco.pt.



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