Festival Artes à Rua regressa a Évora com música, dança, teatro e novo circo

(Fotografia de Júlio Lobo Pimentel/GI)
A quinta edição do festival, com entrada livre, volta às praças e ruas de Évora com 26 espetáculos e mais de 200 artistas vindos de todo o mundo.

Duzentos e oitenta artistas e convidados oriundos de 11 regiões do mundo vão estar presentes na edição deste ano do festival Artes à Rua, em Évora, com 26 espetáculos, entre 5 e 10 de setembro. Celina da Piedade, Duarte, Mallu Magalhães, Nancy Vieira, Oumou Sangaré e Pedro Mafama são alguns dos artistas que integram a programação musical da 5.ª edição desta iniciativa, promovida pela Câmara de Évora, divulgou o município, em comunicado.

“A descolonização do pensamento” e “A igualdade de género” são os temas desta edição, que inclui uma programação variada durante os seis dias do festival, realçou a organização. Durante o evento, as praças e as ruas de Évora “são lugares de afetos e fruição de músicas de muitos lugares do Mundo, que resultam de muitas tendências estéticas, que dialogam com as tradições, resgatando-as do fundo do tempo, numa dinâmica permanente de construção da identidade dos povos”, salientam os promotores.

Segundo a organização, as mesmas ruas e praças são lugares de encontros mediados pela música, a dança, o teatro, a performance, o novo circo, e até uma série de podcasts ao vivo. As propostas do Artes à Rua, de acordo com os promotores, desdobram-se em 38 momentos com dois temas centrais como fio condutor: “A descolonização do pensamento” e “A igualdade de género”.

Além disso, esta edição vai receber 280 artistas e convidados, oriundos de 11 regiões do mundo: Afeganistão, Angola, Argentina, Brasil, Cabo Verde, Espanha – Galiza e País Basco -, Guiné-Bissau, Mali, Moçambique e Portugal, para 26 espetáculos de várias áreas culturais que vão desde a música, ao teatro, dança, performance e novo circo, salientou a organização.

Quatro oficinas, que incluem dois passeios pelo património, duas conversas, três ‘podcasts’ ao vivo, uma apresentação de um livro e uma ação de formação destinada a artistas e profissionais que tenham interesse em adquirir mais conhecimento na área da gestão de carreira e agenciamento para auxílio à internacionalização dos seus projetos, organizada pela WHY Portugal, são outras iniciativas previstas.

A programação do dia de abertura inclui o espetáculo “Assim Devera Eu Ser”, que apresenta as canções de Amália como “proverbiais histórias que ensinam tanto quanto encantam”, e um concerto, no jardim público, com Oumou Sangaré, do Mali, e Celina da Piedade, que tem como convidada Uxia.

Para o dia 6, está marcado o momento do teatro com Manifesto Funesto, uma ópera eletrónica, de Vanda R Rodrigues, e à noite, concertos de Puta da Silva e Pedro Mafama, e para o dia 7 estão programadas, entre outras, atuações da brasileira Mallu Magalhães e de Duarte. Em destaque no programa estão, igualmente, a atuação de Nancy Vieira, de Cabo Verde, dia 8, e os sons de África, no dia 9, com o espetáculo Batida apresenta Neon Colonialismo, de Angola, seguido de Super Mama Djombo com Karyna Gomes, da Guiné-Bissau.

A iniciativa, que enche de cultura ruas e praças de Évora, com todas as atividades de acesso gratuito, encerra no dia 10, com os Monda. O festival é uma iniciativa da Câmara Municipal de Évora, Cidade Capital Europeia da Cultura em 2027.

Saiba mais sobre o festival aqui.




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