Este miradouro tem vista sobre o Tejo e a Baixa pombalina

Este miradouro tem vista sobre o Tejo e a Baixa pombalina
O Arco da Rua Augusta, à esquerda. (Fotografia de Sara Matos/GI)
Visitar o miradouro do Arco da Rua Augusta, na Praça do Comércio em Lisboa, é como subir à coroa da praça mandada construir pelo Marquês de Pombal. O espaço está aberto todo o ano.

Praticamente todos os passantes levantam a cabeça para admirar e fotografar o Arco da Rua Augusta, cuja construção foi laneada em 1759, após o fatídico terramoto de 1755, e só ficou concluída em 1875. De há seis anos para cá tornou-se possível complementar a vista térrea com uma vista panorâmica, subindo um pequeno elevador e uma escadaria de 46 degraus em caracol até ao miradouro do arco.

Este símbolo da Lisboa pombalina foi desenhado por Eugénio dos Santos e coroado pelo arquiteto Veríssimo José da Costa com as estátuas de Viriato, Vasco da Gama, D. Nuno Álvares Pereira e Marquês de Pombal, ladeadas por representações do Tejo e do Douro. A história é contada numa pequena exposição na Sala do Relógio (onde está o mecanismo do relógio do arco), antes do patamar exterior, em que se destaca uma escultura do francês Anatole Calmels. A vista abarca a branca e geométrica Praça do Comércio como o rio Tejo aos pés, a Sé de Lisboa e a Ponte 25 de Abril. No lado oposto observa-se toda a baixa pombalina e o casario disposto em colina. Em três palavras: uma vista triunfal.

 

+ Onde comer à volta do miradouro

Fotografia de Gonçalo Villaverde/GI

A dois passos do miradouro do Arco da Rua Augusta encontra-se o RIB – Beef and Wine, na Pousada de Lisboa. Requintado e confortável. Tal como o nome indica, é de carnes que se fala, todas DOP algumas maturadas. Vale a pena começar a refeição pelos croquetes com molho de cebola fumado, e pedir a vazia maturada de 60 dias ou o rib-eye. Nas sobremesas, o pastel de nata desconstruído, com ginginha, chama-se Lisboa e faz todo o sentido.

 

 

Fotografia: DR

Neste que é o restaurante mais chegado ao rio – o Populi, na ala nascente da Praça do Comércio – os sabores vêm do mar. Foi essa a inspiração dos chefs Giorgio Damásio e Ricardo Estevas para a elaboração da mais recente carta, baseada no peixe e marisco portugueses. Entre as opções há arroz de lingueirão à moda de Setúbal, bacalhau confitado com puré de grão e bok choy (couve chinesa) e polvo com texturas de batata-doce e espinafres, entre outros. Claro que também há pratos de carne, assim como risotos, e um conjunto de sobremesas a ter em conta. Na esplanada, a vista para o rio Tejo é garantida.

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

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