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Esta semana fomos ao Douro, à foz do rio Sousa e à Figueira da Foz

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Esta semana fui… caminhar na foz do Sousa

Sábado foi dia de conhecer o PR1 GDM – Linha de Midões e os Moinhos de Jancido, em Gondomar. O percurso decalca a antiga linha ferroviária (1856-1927) por onde circulavam os vagões carregados de carvão, desde as minas de Midões até à foz do Rio Sousa. Apesar dos cerca de 11 kms (ida e volta), é um passeio fácil de se fazer, que encanta, sobretudo, pelos oito moinhos recuperados por um grupo de voluntários da terra, envolvidos por flora autóctone, e pelas aparições que o rio Sousa vai fazendo ao longo do caminho. ALS

O percurso liga Midões à foz do Rio Sousa.

 


Esta semana fui… almoçar ao DOC no Douro

Num passeio pela região do Douro, num dia quente a pedir uma brisa, almocei pela primeira vez do DOC, o restaurante do Rui Paula mesmo em cima do rio, em Armamar. As três doses – nas medidas certas – combinaram sempre com a frescura dos vinhos brancos muito frescos da Scylla, projeto do enólogo Jean Hugues Gros e de Gil Regueiro. O arroz carolino do Sado com peixe e lavagante da costa – bem ao estilo de Rui Paula – destacou-se na refeição. Uma experiência para repetir. LM

A esplanada do DOC, no Douro.

 


Esta semana fui… descansar na Figueira da Foz

Sempre que a saudade aperta, não faltam motivos para rumar até à Figueira da Foz, e não só pelas amizades que por aqui se fizeram: dias de calor sem chegar a exageros de temperatura; uma cidade que tem tudo mas que ainda retém alguma tranquilidade; um sem-fim de esplanadas viradas para o mar; o longo paredão que apela a caminhadas matinais; o areal de dois quilómetros que liga a cidade à vila piscatória e vizinha de Buarcos; o arroz de sardinhas; as caldeiradas e a doçaria conventual das Brisas, por exemplo, em casas onde ainda se come bem e barato. Foi o que fiz durante quase uma semana. E, mesmo assim, soube a pouco. NC

A marina na Figueira da Foz.

 


O prato da semana

Costeletas de sardinha com arroz de tomate, na casa da Dora

Quando era uma miúda de férias na praia, enfiar-me na lota de manhã cedo seria o pior dos programas. E por isso me ri, trocista, do meu ser juvenil quando fui deliciada à lota, apreciar o movimento e escolher o almoço do dia. Foi na banca do Nova Jerusalém, na lota de Vila Praia de Âncora, que aprendi, finalmente, uma boa maneira de preparar costeletas de sardinha – que imensas vezes comi e nunca tinha cozinhado. Levando-as filetadas da lota, temperei como me ensinou a peixeira (sal, limão qb, alho e um toque de pimenta) e fritei-as, com um belo casaco de farinha milha. É um petisco imbatível, com a companhia certa, no prato e na mesa. DM

Costeletas de sardinha com arroz de tomate