Esta semana ficámos…
… a caminhar na natureza
Nos meus passeios higiénicos, tenho corrido a Pista Ciclopedonal de Mira de bicicleta, mas uma queda obrigou-me a fazer uma pausa. Por isso, foi a pé que regressei àqueles caminhos com árvores, moinhos, lagoas e canaviais, ainda que algumas partes estivessem alagadas. Depois de passar vários dias entre a mesa de trabalho e o sofá, à espera que o corpo se recompusesse e a chuva parasse, voltar a caminhar no meio da Natureza foi revigorante – mesmo com os pés encharcados. Carina Fonseca
(Fotografia: DR)
… a fazer barritas
Para compensar a gulodice que a minha mãe fez no domingo – umas rabanadas deliciosas -, decidi preparar barritas de cereais rápidas – em menos de 10 minutos estavam no forno – e nutritivas, que são sempre boa opção para o pequeno-almoço. Normalmente faço a olho, e vou adaptando a receita de todas as vezes, porque nem sempre apetece comer o mesmo. Desta vez, à base de flocos de aveia acrescentei uma mistura de sementes de chia, sésamo, linhaça e abóbora, e adocei tudo com uma calda de tâmaras e canela. Vai ser para repetir. Ana Costa
… a ver cinema independente na Internet
Fecha-se a porta das salas de cinema, abre-se a janela da Internet. Para os consumidores ávidos da Sétima Arte independente, como eu, a nova Quarentena Cinéfila da Medeia Filmes tem sido um escape obrigatório, com dois filmes exibidos por semana, de forma gratuita, no seu site. Destaco dois. “A Uma Hora Incerta”, de Carlos Saboga (sobre a chegada de dois refugiados franceses a um Portugal salazarista), e “Sem Destino”, de Monte Hellman (em torno de um cineasta que se inspira numa trágica e verídica história de amor, com os limites entre a ficção e a realidade esbatidos). Nuno Cardoso
(Fotografia: DR)
+ o prato da semana
O melhor “fast cooking” de sempre
Húmus de beterraba, na casa da Dora
Numa ocasião, há poucos anos, desatei a fazer húmus. Com ou sem tahine (pasta de sésamo), esse creme espesso de grão-de-bico com alho, limão e azeite, servido com ervas e paprica, tornou-se uma das comidas de conforto aqui de casa. Tal como me aconteceu com o húmus, tornei-me subitamente adepta da beterraba quando a provei cozida, entre cubinhos de maçã e temperada com vinagre de sidra. É outro petisco frequente na nossa mesa e comemos toda a beterraba, incluindo talos e folhas salteados. Este húmus tão lindo quanto saboroso é o melhor “fast cooking” dos últimos tempos: basta fazer o húmus simples, depois juntar beterraba bem cozida ralada e retificar temperos. Dora Mota
(Fotografia: DR)
