LISBOA
À Margem
Cadeiras vintage na zona ribeirinha
Este quiosque na zona monumental de Belém é um convite a descansar as pernas entre caminhadas.
Sumos de receitas melhoradas, sopas novas e tostas com pão da Gleba são as principais novidades da carta do À Margem, um dos simpáticos restaurantes/cafés instalados na frente ribeirinha de Belém. Com tudo pronto para a reabertura na segunda-feira, quem ali for terá de circular sempre de máscara e sentar-se, unicamente, na esplanada exterior, cujas mesas manterão o distanciamento necessário e serão alvo de desinfeção a cada uso, conta Pedro Vaz, um dos sócios do projeto. A par da vista desafogada para o Tejo, o espaço destaca-se pela arquitetura inspirada no cavername de um barco e pela esplanada toda branca, mobilada com as emblemáticas cadeiras São Gonçalo, dos anos 1950.
A não perder
As sanduíches são agora feitas com pão artesanal da Gleba e acompanham bem com limonada.
Horário durante o Estado de Emergência: das 10h às 21h. Até às 13h ao fim de semana.
TOPO Chiado
Petiscos com vista para o Elevador de Santa Justa
A vista para as fachadas coloridas e recuperadas da Baixa é um dos trunfos deste restaurante/bar, inteiramente a céu aberto.
Já lá vão quase cinco anos desde que o Topo Chiado abriu nos Terraços do Carmo recuperados pelo arquiteto Siza Vieira, em pleno Chiado. Dono de uma das mais bonitas vistas sobre a Baixa, o Elevador de Santa Justa e o casario, este espaço ocupa uns amplos 1500 metros quadrados ao ar livre, divididos por três patamares – dois deles agora dedicados a 40 lugares sentados de esplanada. Nesta reabertura, conta o responsável Fábio Baptista, a carta vai manter a aposta nos hambúrgueres, pizas e saladas e em petiscos como tábuas de queijos e enchidos. Já do bar de cocktails continuarão a sair propostas originais, cervejas bem tiradas e vinho a copo, para beber a qualquer hora.
A não perder
O brunch manteve-se praticamente inalterado (entrou uma nova calzone). Serve-se ao fim de semana, das 11h às 13h, com bebidas incluídas e custa 16 euros por pessoa.
Horário durante o Estado de Emergência: das 11h às 21h (durante a semana); até às 13h (fim de semana).
SUD Lisboa Terrazza
Ao estilo do sul
Prevista para dia 5, a abertura foi adiada para dia 8 de abril e com mais espaços no exterior.
O Sud Lisboa Terrazza, implantado na zona ribeirinha de Belém, está preparado para reabrir as suas esplanadas no piso inferior e a do Pool Lounge, no piso 1, e com muitas novidades na carta assinada pelo chef executivo Patrick Lefeuvre. Nas entradas há um novo cremato de foie gras e um carpaccio de carabineiro com salada do mar; nos principais, ravioli de ragu de pato assado e lombo de robalo corado; e por fim as sobremesas de mil folhas de pistachio e framboesa e dome cake de amêndoa. Para acompanhar, sugerem-se cocktails de assinatura. Uma vez que o espaço é muito procurado e tem a lotação limitada ao exterior, recomenda-se fazer reserva de mesa com antecedência (a última disponível é às 19h/19h30 durante a semana).
A não perder
Enquanto a lei obrigar os restaurantes a encerrar às 13h ao fim de semana, a alternativa passa pelo Sud Home Experience, cujo menu é entregue em casa, todos os dias, entre as 12h e as 22h.
Horário durante o Estado de Emergência: durante a semana, das 12h às 21h. Esplanada do Pool Lounge, das 12h às 18h. Ao fim de semana, funciona apenas em takeaway e entrega ao domicílio.
ALMADA
Ponto Final
Um poiso com o Tejo aos pés
No rio, a Ponte 25 de Abril e os barcos; em terra, a nova vida de uma antiga casa de pasto de trabalhadores fabris.Se há vistas que justificam a fama dos lugares, a que se tem da esplanada do Ponto Final, no Cais do Ginjal, é uma delas. Encaixado no final de um pontão na margem de Almada, permite admirar toda a frente ribeirinha lisboeta e o curso dos cacilheiros e dos barcos no Tejo. Dulcínea Coelho e António Saraiva abriram este restaurante há 20 anos, naquela que era uma antiga casa de pasto frequentada pelos trabalhadores do cais do século XIX, e têm assistido a muitas modificações. Mas o que é bom é para manter, por isso não introduziram alterações na carta de sabores portugueses. Na esplanada amarela quase em cima da água, as mesas vão manter-se distanciadas e com QR codes para ler a ementa no telemóvel, e dará para assistir ao pôr do sol atrás da ponte – mas só durante a semana.
A não perder
A carta vai dos petiscos leves aos pratos de conforto. Destacam-se as pataniscas de bacalhau com arroz de feijão e os jaquinzinhos, muito pedidos pelos clientes.
Horário durante o Estado de Emergência: encerra ao fim de semana enquanto vigorar o fecho às 13h (encerramento normal à terça-feira).
SETÚBAL
Rockalot
Ambiente descontraído junto ao Sado
Música ambiente a inspirar boa disposição e vista para Troia: eis o cenário deste bar setubalense.
Neste snack-bar de arquitetura sóbria e contrastante com as cores do Sado e da Arrábida, está praticamente tudo a postos para a reabertura ao público, até porque haver espaço ao ar livre para estender a esplanada nunca foi um problema. “Vamos ter 50 mesas distribuídas pelos dois decks em madeira e a zona junto à areia” da praia da Saúde, conta o dono, Mateus Nabais. A carta do chef Luca Bordino chama já as cores e os sabores da primavera-verão, ao apostar em pequenos-almoços (das 9h às 12h) com vários tipos de ovos, taças de açaí e sumos de fruta da época; e em hambúrgueres, saladas e bowls, numa linha mais saudável. Para beber, há todos os dias um novo sumo natural, cocktails de autor e cervejas artesanais da região.
A não perder
Do variado menu destacam-se opções como salada de quinoa e ovo escalfado, bolo do caco torrado com manteiga de alho e ervas e, para partilhar, batatas fritas com diferentes molhos.
Horário durante o Estado de Emergência: das 08h às 21h. Até às 13h ao fim de semana.
PORTO e GAIA
Terraplana
Cocktails e pizas no miolo da cidade
O bar Terraplana reabre a sua esplanada no quarteirão portuense das Belas-Artes com novidades na carta.
Quatro cocktails originais e também duas novas pizas são as novidades que o Terraplana apresenta agora que vai reabrir a sua esplanada. Este espaço no Bonfim, com um terraço urbano tranquilo e soalheiro, é chamariz naquela zona por várias razões. O seu ambiente é cosmopolita, com uma decoração a remeter para os pubs ingleses e bares de Nova Iorque, mas com personalidade própria. Aqui se incluem vitrais do início do século XX e ilustrações nos tetos e paredes. A esplanada, no terraço, tem dois patamares e um palco, onde se realizam concertos. Na carta, sobressaem as pizas – agora com duas novas , de frango e de espinafre e ricotta – os muitos cocktails e cervejas artesanais. Ao fim de semana, há brunch.
A não perder
Os quatro novos cocktails são viagens pelo Mundo. Como o Tripitaka, que remete para o Oriente. É feito com gin Bombay Sapphire com infusão de especiarias asiáticas, puré de tamarindo, leite de coco, lima, laranja e angostura.
Horário durante o estado de emergência: das 16h às 21h; sábado e domingo das 10h às 13h.
Letraria Craft Beer Garden
Jardim escondido na Baixa
Há concertos de jazz e provas comentadas de cerveja na reabertura da Letraria, que vai acontecer dia 19.
Quem passar pela entrada da Letraria na Rua da Alegria, já cá em baixo a chegar à Formosa, não imagina o que esta cervejaria – da artesanal Letra, de Vila Verde – tem para oferecer em termos de espaço ao ar livre. É que a entrada é escura, com um pequeno balcão, mas quem estiver atento vê ao fundo uma seta a indicar esplanada. E é preciso descer escadas para se chegar a um grande e bonito jardim que quase faz esquecer que se está numa das ruas mais movimentadas do centro. Além de muitas cervejas à pressão e petiscos para acompanhar, já há programação para o jardim. A partir de dia 19 haverá concertos de jazz e todas as quartas às 19h, realiza-se o evento Abril Cervejas Mil – Provas Comentadas no Jardim. A participação custa 10 euros por pessoa e inclui a prova de três cervejas diferentes. O pack mensal fica por 35 euros.
A não perder
Os croquetes de carne com queijo são um clássico que vem já da primeira Letraria, o brewpub da marca em Vila Verde.
Reservas para Abril Cervejas Mil: [email protected] ou WhatsApp para o 926120230
Horário durante o estado de emergência: das 16h às 22h. Encerra sábado e domingo.
Dick’s Bar
Comida e bebida de luxo com a cidade aos pés
Na esplanada do bar do hotel de cinco estrelas The Yeatman, os petiscos são do chef estrela Michelin Ricardo Costa.
Com vista soberba sobre o Douro e o Porto, o bar deste hotel vínico reabre apresentando muitas sugestões de petiscos – concebidos pelo chef Ricardo Costa, que no mesmo hotel dirige a cozinha do restaurante com duas estrelas. Entre elas, há salada de lavagante com citrinos, manga e coco; queijo burrata com azeite e crocante de pão com tomate, e, quem quiser algo mais substancial tem entrecôte de boi grelhado, com batata, pimento de Padrão e molho béarnaise. Para adocicar, sugere-se morangos salteados com hortelã, sorvete de lima e sabayon de chip dry. Tudo para desfrutar bem devagar enquanto se olha à distância o rio e as suas pontes.
A não perder
A carta de bebidas do Dick’s Bar é diversa e tanto inclui vinhos – como o Porto Taylor’s LBV 2014 – como cocktails. O Honey Chip Dry e o The Yeatman Touriga-Nacional são alguns disponíveis.
Horário durante o estado de emergência: das 11h às 22h, última entrada às 21h (não encerra)
Canti
O “dolce far niente” italiano
Cocktails, petiscos e uma programação dinâmica tornam o Canti ideal não só para um copo, mas também para um jantar ou um almoço descontraídos.
Foi no boémio Largo Mompilher, ao qual muitos acorrem ao final da tarde para descontrair após um dia de trabalho, que o bar de inspiração italiana Canti abriu. Os amigos Tiago Caetano, Pedro Sousa e Manel Quelhas descobriram num antigo stand o lugar ideal para instalar este espaço de programação dinâmica, com as quartas reservadas para um guest bartending, onde o barman residente convida um bartender de uma outra casa. Já à sexta acontece o “De Prato em Prato”, com um DJ convidado a dar música durante a hora de jantar, e aos sábados e domingos, aproveita-se ao máximo o horário limitado para servir o brunch.
A não perder
Piadinas, tábuas de queijos e enchidos, hambúrgueres e uma mão-cheia de novas opções vegetarianas são algumas das sugestões para trincar, que vão bem com a recente sangria de morango e maçã-verde ou um dos três cocktails a estrear – Tropical Mule, Jungle e Spicy Canti.
Horário durante o estado de emergência: das 12h às 22h. Não encerra,
Daikiri
Ambiente tropical e sangrias junto ao mar
Para acolher o regresso à beira mar há hambúrgueres e cocktails e o generoso areal da Madalena, em Gaia.
Este bar mesmo em cima da praia da Madalena abriu em 2016 e veio “levantar” as ruínas de um restaurante – o Autre Part – que ali ardeu em 2014. Os dois amigos Gabriel Alves e Tiago Martins dos Santos quiseram abrir um espaço de traços tropicais, inspirados nas suas viagens pelo Brasil, Tailândia, México ou Cabo Verde. Assim é o Daikiri , com toda a sua estética a remeter para destinos de muito sol e calor. Na carta, a comida é feita de bom produto, como os hambúrgueres artesanais – um com carne de vaca black angus, outro de salmão – açai bowls ou panquecas de aveia. Há também cocktails clássicos, sem faltar, claro, o daiquiri. Quando for possível, voltarão as animações com DJ na esplanada.
A não perder
Branca, tinta, rosé, de maçã-verde, de espumante e martini ou de Moët são as várias sangrias disponíveis no bar. Os preços vão dos 13 aos 115 euros.
Horário durante o estado de emergência: das 10h às 22h; sábado e domingo, das 9h às 13h. Não encerra.
Camélia Brunch Garden
Brunch a ver o Douro
Há sabores mais frescos, já a pensar no verão, nas novidades do Camélia. Pode contar com ceviche e bowls para degustar, de olhos no rio.
As novas floreiras vão dar um ar fresco à esplanada do Camélia Brunch Garden. Em frente ao rio Douro, na muito tradicional zona de pescadores da Cantareira, no Passeio Alegre, este espaço aberto desde 2019 tornou-se em pouco tempo destino obrigatório para quem gosta de brunchs prolongados em ambiente confortável e relaxante – as mesas e cadeiras em madeira, o jardim que se estende dentro e fora de portas e o aroma que vem do mar são elementos fundamentais do sucesso do Camélia. Isto além das suas propostas culinárias, agora com novidades já a preparar o verão, como o ceviche de salmão e robalo, sunomono (salada de pepino japonesa), e duas bowls – de camarão e a cookie dough smoothie bowl.
A não perder
Os cocktails do Camélia levam todos nomes de flores, como o clássico mimosa (de espumante bruto e sumo de laranja) ou o Camélia (com vodca, flor de sabugueiro, manjericão, limonete e limão).
Horário durante o estado de emergência: das 10h às 20h; Sábado e domingo, das 9h às 13h (das 13h às 18h apenas delivery e takeaway).
Casa Aberta
Um bom segredo da Foz
Há novidades na carta, entre elas, uma feijoada de polvo e um pão frito de inspiração asiática.
Para quem não conhece o lugar, a esplanada do Casa Aberta passa despercebida. Afinal, trata-se de um terraço nas traseiras do espaço, de muros caiados, piso em cimento afagado e uma hera que cobre quase na totalidade a casinha branca dos lavabos. Apesar da proximidade à praia, ali a vista não é para o mar, mas quem olhar para cima conseguirá ver os pitorescos topos das casas da Foz velha. O Casa Aberta tem estado a trabalhar em modo de takeaway, mas para assinalar a abertura do espaço ao ar livre, será lançada a feijoada de polvo – uma das experiências de fim de semana da chef – e sócia – Luísa Gouveia -, tártaro de ostra, sopa de peixe, e um pão frito de inspiração asiática, com camarão e porco preto. A ideia, explica Diogo Baldaque, foi equilibrar a oferta de carne – onde está incluído o bestseller costeletão maturado – com novas opções de mar.
A não perder
Caipirinhas, mojitos, sangrias, vinhos e gins apresentam-se como sugestões para acompanhar os vários petiscos da carta, dos quais se destacam os peixinhos da horta, o ceviche de peixe branco e os ovos rotos.
Horário durante o estado de emergência: das 18h às 22h (sujeito a alterações)
BRAGA
A Favorita
Rissóis famosos numa esplanada soalheira
Os salgadinhos caseiros, como os bolinhos de bacalhau, as frigideiras e as empadinhas de carne, são a especialidade desta casa na esquina da Rua de São Marcos com o Largo Carlos Amarante. Mas n’A Favorita também brilham os doces que recheiam a montra numa seleção variada: casadinhos, húngaros, tíbias. Nas vitrinas e prateleiras, descansam ainda garrafas de vinho do Porto, embalagens de biscoitos Paupério, amêndoas e chocolates. Esta pastelaria emblemática, bem no coração da cidade, é uma das mais antigas de Braga – os primeiros registos datam de 1935 – e tem vindo a passar de geração em geração, conservando o espaço e o serviço de sempre. Em dias soalheiros, a esplanada é uma das mais concorridas da zona, por ser banhada pelo sol até ao final da tarde.
A não perder
Os rissóis de carne (e os de camarão) têm fama de serem “os melhores da cidade”. São a especialidade da casa, e acompanham bem com uma cerveja ou até um copo de vinho.
Horário durante o Estado de Emergência:Das 7h30 às 19h30. Encerra ao domingo.
GUIMARÃES
LÁ & CÁ – Artes e Delícias
Petiscos brasileiros à porta de museu
Os sabores do Brasil e os produtos de Portugal fazem dupla nesta confeitaria instalada na Plataforma das Artes e da Criatividade, que além de doces e petiscos tem portas abertas para um museu. A ampla esplanada está de frente para o CIAJG – Centro Internacional das Artes José de Guimarães, que em breve também voltará a receber visitantes. Ao comando desta fusão transatlântica está um casal que se deixou conquistar pela cidade-berço, Paulo e Paula Muzetti. Coxinha de frango, empadas e tortas de palmito, pão de queijo, pastéis de forno e outros salgadinhos que Paulo confeciona todos os dias, juntam-se a vinhos e louça portuguesa. Tudo convive harmoniosamente num espaço que é tanto de “Lá” como de “Cá”.
A não perder
Nos doces da casa sobressaem os brigadeiros e, além da receita clássica de chocolate, há mais de uma dezena de variedades: doce de leite com coco queimado, churros, chocolate branco e até limão.
Horário durante o Estado de Emergência:Das 9h30 às 17h. Encerra ao domingo e à segunda.
COIMBRA
Cordel
Comida de chef e vista sobre o centro histórico
Com vistas para o Convento de São Francisco e o casario que sobe até à Torre da Universidade, a esplanada do Cordel vai reabrir com algumas novidades na carta, uma carta específica para lanches e os já famosos brunches de fim de semana. O chef e proprietário Paulo Queirós informa que a carta estará mais focada em
peixe grelhado e pratos mais frescos que remetem para o mar, como o robalo com favas, creme de abóbora e salicórnia. Para entrada, destaque-se a arrufada de Coimbra com creme de camarão e folhas verdes, a sopa do mar com algas, e para sugestão vegetariana o cuscuz com legumes grelhados, molho de tomate e tomilho do campo.
A não perder
Para adoçar o fim da refeição, o chef destaca a papaia com chocolate branco e lima.
Horário durante o Estado de Emergência: das 12h às 20h; sábado e domingo das 10h30 às 13h. Não encerra.
Longitude : -9.209923000000003
Longitude : -9.140007999999966
Longitude : -9.191959999999995
Longitude : -9.157593600000041
Longitude : -8.905306200000041
Longitude : -8.2245
Longitude : -8.2245
Longitude : -8.60110839999993
Longitude : -8.604073400000061
Longitude : -8.613000806082141
Longitude : -8.660113300000035
Longitude : -8.673403600000029
Longitude : -8.2245
Longitude : -8.2245
Longitude : -8.435694061763002