Esplanadas para todos os gostos, no Porto e em Lisboa

Barraca do Ouro (Fotografia: Artur Machado/Global Imagens)
Com dias de sol e calor, elas são espaços que convidam a longas conversas com os amigos na companhia de uma bebida e de um petisco. Num tempo em que os riscos associados à pandemia ainda estão bem presentes, as esplanadas são uma excelente alternativa aos espaços fechados para almoçar ou jantar. E não faltam locais encantadores. Eis alguns no Porto e em Lisboa.

O Pátio das Cardosas é um refúgio no centro do Porto

No Palácio das Cardosas acaba de inaugurar uma esplanada que convida a petiscar ao som de música, à quinta, sexta, sábado e domingo.

A vontade já existia e a pandemia veio finalmente dar o empurrão que faltava para dar vida às traseiras do hotel InterContinental – Palácio das Cardosas, na Praça da Liberdade. O Pátio das Cardosas surgiu a meio do mês de julho e é um escape ao rebuliço da cidade, com vista para a praça. O piso relvado do lounge ajuda a desacelerar e as espreguiçadeiras em madeira convidam a finais de tarde relaxados, na companhia de uma carta de petiscos a preços apelativos. Todo o dia, na verdade, pode ser desfrutado no exterior, já que o menu executivo semanal do restaurante Astória, também é servido no pátio, assim como o Brunch & Bubbles, ao sábado e ao domingo, e a carta de jantar, todos os dias.

(Fotografia: DR)

Destaca-se a renovada carta com petiscos, na sua maioria, para comer à mão, sejam os torresmos de porco com ketchup de coentros, as costelinhas de porco, as tábuas, a petinga frita ou as ostras de Aveiro, com Tabasco e molho mignonette. Hà opções para apetites maiores como a club sandwich, o bagel de beterraba, com pickle de aipo, húmus e alface; o prego em bolo do caco; ou o hambúrguer da casa, com pão brioche e recheio à base de carne de vaca e maionese de fumo.

(Fotografia: DR)

A parceria desta verão com a francesa Moët & Chandon reflete-se na carta, com a presença de diversas referências da marca – entre elas, o recente champagne Ice Impérial, concebido especialmente para ser bebido com gelo sem perder o gás – e na sangria Moët & Chandon. Outras sugestões incluem vinho, cocktails e cerveja artesanal, para beber ao ritmo da música das sessões “After Work”, às quintas, ou das “Weekends Warm Up”, às sextas. Ao sábado há “Cardosas Beats” e ao domingo um “Holy DJ Set/Live Act” com artistas da cidade.

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Bairro Alto Hotel: há novos sabores no restaurante mas a vista mantém-se ímpar

Com uma das vistas mais amplas em Lisboa, o BAHR acaba de reabrir portas, depois de meio ano fechado. No quinto piso do Bairro Alto Hotel, há nova carta para provar, criada a quatro mãos, pelos chefs Nuno Mendes e Bruno Rocha.

Por mais que se calcorreie a capital, esta continua a ser uma das mais bonitas e amplas vistas em Lisboa. No terraço do quinto piso do Bairro Alto Hotel – o cinco estrelas com década e meia que surgiu renovado e ampliado há dois anos – avista-se o Tejo e os seus cacilheiros, a Margem Sul e os telhados do casario dos bairros históricos em redor.

Uma esplanada assim pede uma cozinha à altura. Leia-se Nuno Mendes, o chef que levou uma estrela Michelin para duas das casas que abriu em Londres – o Mãos e o Viajante, este último apenas oito meses depois de inaugurar – e que assume a direção criativa deste BAHR, com Bruno Rocha como braço-direito. No interior ou no terraço do restaurante, agora reaberto, impera a cozinha contemporânea a quatro mãos, apurada nas memórias. É o caso do pica-pau de novilho em tártaro (12€), um dos reforços da nova carta pensada para os meses quentes, que recorda o chef dos finais de tarde pós-praia, ou da já conhecida tosta de percebes fumados (9€), o crustáceo que o faz lembrar da infância. “O marisco está incrível este ano. Já o ano passado estava, mas andámos a comê-lo em casa”, diz Mendes, entre risos.

O BAHR reabriu recentemente, depois de meio ano fechado.

O salmonete com escabeche de cerejas e acelgas.

A fresca salada de tomate, algas, sisho e amêndoa.

O vegetariano charuto Bulhão Pato de algas (6€); a tarte de atum à algarvia, com cebolada e massa folhada (8.50€); o salmonete marinado em citrinos e acompanhado com escabeche de cerejas e acelgas (17€); o tamboril com tosta de fígado do mesmo, caldo de açafrão e funcho, inspirado na clássica caldeirada (25€); o lombo de vaca maturada de cebolada (29€); e a farófia com folha de limoeiro e gema de ovo curada (7€) são outras novidades para provar ao jantar.

Durante o dia, funciona a carta de petiscos sem horários, comum ao terraço vizinho do sexto piso, onde cabem propostas como rissóis de camarão, empadas de frango em vinha d’alhos, húmus de ervilhas e menta, e artigos da pastelaria da casa, como pastéis de nata e jesuítas.

Os chefs Bruno Rocha e Nuno Mendes.

O tamboril numa tosta de fígado do mesmo e caldo de açafrão e funcho.

Há cocktails de autor para provar na esplanada do BAHR.

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KUG, um jardim encantado com pratos de assinatura no Porto

Nascido num desses jardins escondidos entre edifícios com que a cidade nos brinda, convida a passar as tardes de verão com os pés descalços na relva, um refresco e petiscos com assinatura do chef Rui Paula.

O KUG – acrónimo para Kitchen and Urban Garden – é feito de recantos deliciosos, cada um à sua maneira. Todos os espaços convidam a descontrair, seja estendido na relva à sombra de um limoeiro, no balanço de uma cama de rede ou à mesa, sob uma ameixoeira curvada e carregada de frutos maduros, que se podem colher com um esticar de braço.

O jardim começou por receber eventos vínicos e de música eletrónica, em 2019, e só mais tarde deu lugar a um projeto gastronómico. O KUG reabriu no ano passado, com algumas novas adições, como as pérgulas em madeira e os pratos de assinatura do chef Rui Paula, mas só a partir desta primavera – com o final do confinamento – é que os portuenses puderam desfrutar em pleno desse jardim escondido no centro da cidade, com 2500 metros quadrados de ar livre, a dois passos do Palácio de Cristal.

KUG (Fotografia: Leonel de Castro/GI)

 

Um passadiço em madeira atravessa todo o relvado. De um e de outro lado distribuem-se pequenos decks com mesas e cadeiras, sob árvores de fruto e camélias, esculturas e baloiços, pérgulas, para proteger do frio no inverno e refugiar do sol no verão, mantas e almofadas, para quem se quiser deitar no rendilhado de sombra e luz que cobre a relva (animais de estimação incluídos).

 

Os finais de tarde e as noites de verão são embalados com música ao vivo e DJ sets, e o brilho das correntes de luminária nos ramos das árvores completam o ambiente. Para acompanhar este cenário há propostas gastronómicas à altura. O chef Rui Paula criou especialmente para o KUG uma carta “descomplicada e de partilha”, que inclui pratos inesperados e deliciosos, como o hambúrguer de lavagante, o chilli, as ostras, a pescada com risoto de lima ou a salada de frango crocante, quinoa e caril verde. A estes e outros junta-se uma longa lista de propostas vegetarianas e sobremesas imperdíveis. Durante a semana, os pratos da carta vão-se revezando no menu executivo, disponível ao almoço (sopa, prato, café e bebida por 15 euros), e durante a tarde há uma outra carta, onde figura, por exemplo, a bifana e o carpaccio. Ao fim de semana a estrela é o brunch, com três menus à escolha, que vão desde o mais tradicional até uma opção com ceviche e rosbife. Cocktails de autor, com ou sem álcool, e uma carta de vinhos cuidada rematam a oferta deste jardim encantado.

 

Kuga
A passear pelo jardim a cumprimentar os visitantes, ou a dormir numa mancha de sombra na relva, encontra-se a Kuga, uma simpática cadelinha, que é a anfitriã do KUG.

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Brunch e uma medronharia dão nova vida à esplanada do Cinema São Jorge

No histórico Cinema São Jorge, o resistente cinéfilo da Avenida da Liberdade, acaba de abrir a primeira medronharia da cidade, com dezenas de medronhos para degustar ou provar em cocktails. No Café Cinema São Jorge – A Medronharia, também há brunch ao longo do dia.

Longe vão os tempos em que a Avenida da Liberdade estava repleta de salas de cinema. Hoje, é no único resistente cinéfilo desta artéria que se situa uma das mais icónicas esplanadas de Lisboa. O edifício histórico que soma mais de setenta anos ganha agora novo fôlego, com a abertura do Café Cinema São Jorge – A Medronharia, que, como o nome indicia, está focado no medronho, tanto no brunch que se serve ao longo do dia como nos cocktails de autor e nas 35 referências de medronhos produzidos de norte a sul, da Serra de Monchique à do Caldeirão, São Teotónio e Serra da Estrela, por exemplo.

À frente do espaço está Filipe Nabais, o mesmo responsável pela vizinha Taberna Anti-Dantas, aberta há sete anos. “A restauração está a tentar sobreviver nesta pandemia. Mas eu olho para a crise como uma oportunidade, como sinal de mudança”, explica o dono, licenciado em História Contemporânea, que aqui pretende “contar histórias num sítio cheio de História”.

No Café Cinema São Jorge – A Medronharia, há propostas de brunch e um bar de medronho, incluindo o da casa, o Fogo. (Fotografias: Diana Quintela/GI)

A histórica esplanada na Avenida da Liberdade.

Ao ar livre, prova-se agora um brunch sustentável, sem desperdício e focado no produto sazonal e regional, “sem cair em clichés”. Das 11h às 18h, há ovos Benedict (desde 8,50€), bowls de poké de salmão e vegetariano, pudins de chia, croissants, panquecas variadas (desde cinco euros, sendo a de morango, manga, coco e xarope de agave é obrigatória), tibornas (desde 6,5€), tatakis de abacaxi, salmão e tofu, tacos de peixe (9,5€), sandes e doces como o cheesecake de medronho com compota de frutos vermelhos (4,5€).

E se na cozinha lidera o chef Nuno Bacalhau, com passagem por casas como o estrelado Eleven, nos cocktails rege a criatividade do bartender Rui Barata. Os medronhos podem provar-se à lágrima, em degustação ou como elemento de cocktails de autor, como o frutado Pêra Manca-te (pêra, canela, medronho e sidra), o aperitivo Me Gronni (medronho, ginja caseira, Porto e Campari) e o Sapatos Vermelhos (beterraba, medronho, gengibre, agave e bitter Fernet), em homenagem ao filme homónimo, o primeiro a ser exibido neste cinema, em 1949. É indispensável provar, também, o próprio medronho da casa, o Fogo, produzido em Monchique para o bar. Se gostar, pode comprar uma garrafa e levar para casa.

Os cocktails de autor também incorporam medronho.

Rui Barata é o responsável pela carta de cocktails de assinatura.

O cheesecake de medronho com compota de frutos vermelhos.

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O lisboeta Província recebe o verão com nova esplanada e novidades ao almoço

Abriu no final do ano passado, mas o Província recebe o verão de braços abertos: leia-se, com uma nova esplanada e pratos fixos e acessíveis ao almoço, nas Avenidas Novas.

A nova esplanada urbana de Lisboa vem reforçar a oferta das Avenidas Novas, com 40 lugares e sombra de chapéus e árvores. É a novidade veranil do Província, restaurante do Grupo Non Basta que abriu no ano passado inspirado na cozinha italiana mas com recurso ao produto sazonal e português. E se aqui cabe a lula açoriana, a ostra setubalense ou a mozarela artesanal de Sacavém, por exemplo, já os frescos vêm todos da própria horta biológica criada pelo restaurante, nos arredores da capital.

Para acompanhar as novas mesas ao ar livre, chegam quatro sugestões fixas de almoço a preço mais acessível, que rodam quinzenalmente: uma piza, uma massa ou risoto, uma salada e um prato de grelha. Por estes dias, entram em acção a piza clássica Diavola (10€); a salada que junta rúcula, pera, nozes e parmesão (9€); o vitello tonnato, um prato típico italiano com vitela, batata assada e molho de salsa verde (11€); e o risoto de camarão (11€). Para acompanhar em dias quentes, há chás frios, limonadas, cervejas, vinhos e o prosecco da casa.

A esplanada do Província.

O tagilolini com trufa e gema de ovo confitada, um dos pratos da casa.

Além desta nova dinâmica ao almoço, da cozinha do Província saem outras novidades para provar, como é o caso dos gnocchi com molho de tomate babaganoush e burrata. Saiba mais sobre a abertura do Província, no ano passado, neste link. Além desta casa, o Grupo Non Basta detém as pizarias homónimas (em Alvalade e Avenidas Novas) e o Memória, que abriu há dois anos em Campo de Ourique.

A lula dos Açores com tomate marinado e agliata de pistácio.

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O ANJE Café é uma varanda sobre o rio (e o mar)

Comida tradicional portuguesa, petiscos e cocktails são os principais chamarizes do ANJE Café, um restaurante que, durante o dia, também tem serviço de cafetaria.

Vê-se rio e vê-se mar, a partir da largueza da panorâmica oferecida pela esplanada do ANJE Café, espaço a funcionar há um ano. Aquela que foi em tempos uma sala de formações, voltou a ser aquilo que já tinha sido há uma década – um espaço descontraído de comes e bebes. Por um lado, facilita as refeições a quem trabalha no edifício e, por outro, dá a conhecer a Associação Nacional de Jovens Empresários, conta João Vilela, que ao lado de Luís e Alfredo Koch, estão atualmente a explorar o espaço.

(Fotografia: Artur Machado/Global Imagens)

A grande aposta do restaurante recai na comida tradicional portuguesa, que ali é servida num espaço arejado e luminoso, combinação que João Vilela diz sentir falta na cidade. O receituário português está representado em pratos como vitela assada, panadinhos ou filetes com arroz de tomate e caldeirada de peixe, ao almoço. Todos os dias, a escolha faz-se entre um de três pratos – um de carne, outro de peixe e ainda um vegetariano -, que integram o menu, de 9,50 euros, que dá direito também a uma sopa, bebida e café.

(Fotografia: Artur Machado/Global Imagens)

Ao jantar, pede-se à carta, que se pretende curta, mas com qualidade. Destaca-se o robalo na brasa, a posta de vitela laminada, a perna de pato confitada e os raviolis de cogumelos. Para serões mais informais, entra a cena o cardápio de petiscos, que apresenta sugestões como o tártaro de salmão, as lulinhas fritas e os croquetes de alheira, que vão bem com os cocktails, servidos a partir das 15h, na nova zona lounge, ao fundo da esplanada. Em breve, os visitantes vão poder usufruir da zona relvada que se observa a partir da esplanada. Vai chamar-se O Jardim, e terá “um conceito mais relaxado, com mantas, espreguiçadeiras e puffs”, e poderá receber “música ao vivo e teatro”.

MODA
A zona relvada da ANJE recebeu, em 1995, a primeira edição do Portugal Fashion, onde estiveram presentes modelos como Claudia Schiffer, Carla Bruni, Elle Macpherson, Linda Evangelista e Helena Christensen.

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No Maat Café, em Belém, há novos almoços aos pés do Tejo

À beira do rio Tejo, em Belém, surgiu uma cafetaria com esplanada arejada e à sombra. Ao brunch e às refeições leves que o Maat Café já tinha, juntam-se agora novos pratos ecléticos para o almoço, dos ravioli e risotos ao clássico bacalhau à Brás.

Esta esplanada de trinta lugares está abrigada pela sombra de uma das palas da estrutura do Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, na zona ribeirinha de Belém, e torna-se, assim, numa solução fresca e arejada para os dias de calor. A vista panorâmica para o Tejo e Margem Sul é a cereja no topo do bolo do Maat Café, a cafetaria que abriu em setembro e que tem novidades na carta, a tempo de celebrar o verão.

Mantêm-se os dois menus de brunch aos fins de semana (onde não faltam ovos variados, panquecas, croissants, doces, iogurtes, etc) e as refeições leves que já existiam (saladas, wraps e tostas), mas há cinco novos pratos para provar ao almoço. À mesa chega a cozinha contemporânea de Natanael Silva, que une “simplicidade e sabor”, em propostas que são já clássicos dos restaurantes do Grupo Mercantina, que detém as pizarias homónimas e alberga este novo maat Café.

A esplanada da cafetaria e restaurante do maat, em Belém. (Fotografias: Leonardo Negrão/GI)

O bacalhau à Brás, um dos novos pratos de almoço.

São eles os ravioli de ricota, espinafres e nozes com molho de tomate e manjericão (15,50€); o risoto de cogumelos com creme de trufa e redução de vinho do Porto (15€); o cremoso bacalhau à Brás com texturas de azeitona (16,50€); o entrecôte basco Txogitxu na frigideira com ovo a cavalo e batata frita (18,50€); e o hambúrguer com carne Black Angus, cogumelos, bacon crocante, cheddar e molho hoisin (14,50€). O apito final dá-se com uma tarte de lima com framboesas; o abacaxi marinado com limoncello e especiarias; e o crumble de maçã e canela com gelado de baunilha.

Influências ecléticas que mostram também o percurso do chef lisboeta, que passou pela cozinha italiana do Gemelli, o classicismo francês do Tavares Rico e os sabores portugueses do Degusto, este último em Matosinhos. Natanael Silva sempre cresceu neste mundo, com duas avós cozinheiras, mas quis seguir a área de desporto. “Nem sabia estrelar um ovo, mas sabia comer muito bem”, ri-se. Quando decide formar-se, só por lazer e para aprender a cozinhar, “o bichinho, que sempre esteve cá, despertou”, remata.

As sugestões de almoço são a novidade do maat Café, liderado pelo chef Natanael Silva.

O interior da cafetaria e restaurante.

A tarte de lima com framboesas, uma das sobremesas da casa.

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Quiosque Pimenta: a nova esplanada num jardim recatado do Campo Grande

No jardim do Museu de Lisboa – Palácio Pimenta, no Campo Grande, o recente Quiosque Pimenta junta petiscos leves e café de especialidade, ao lado de um lago, sobreiros e pavões à solta.

Neste resguardado espaço verde, o barulho do trânsito fica para trás e dá lugar ao chilrear de pássaros. No Campo Grande, o novo inquilino dos jardins do Museu de Lisboa é o Quiosque Pimenta, situado junto ao lago onde moram estátuas de sereias, com uma esplanada onde se provam refeições leves, café de especialidade, sumos e chás.

A ideia de Susana Marinho em criar o seu próprio espaço já era antiga, mas só se concretizou em setembro, “depois de maturar com o tempo”, explica a dona, ligada à restauração há uma década. Rodeado de sobreiros, abrunheiros e espinheiros, e na companhia dos pavões que por ali passeiam, o quiosque foca-se em petiscos leves como sopas, lasanha de frango e vegetariana com massa fresca caseira, saladas, quiches, sandes de presunto, de tofu fumado ou carne assada em pão de fermentação lenta (da padaria Terra Pão), bolos e pastelaria caseira.

O quiosque fica situado nos jardins do Museu de Lisboa – Palácio Pimenta. (Fotografias: Rita Chantre/GI)

Há refeições leves, café de especialidade e pastelaria para provar ao longo do dia.

Pelos 22 lugares sentados, onde se podem pedir jogos de mesa como batalha naval, servem-se cocktails, sumos, chás e o café de especialidade produzido pela Brava, uma casa recente lisboeta. Também há cabazes de frutas e legumes para levar para casa, sob encomenda prévia, numa parceria com uma quinta ribatejana.

Susana Marinho é a responsável pelo novo quiosque.

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A Barraca do Ouro é uma varanda de luxo com preços acessíveis

Da minúscula cozinha da Barraca do Ouro, um quiosque em madeira fixado na Rua do Ouro, saem petiscos para saborear quase com os pés na água.

Quando Rui Carvalho soube que o quiosque do Sr. António ia fechar, despediu-se do emprego de formador náutico e atirou-se a uma nova aventura que viria a chamar-se Barraca do Ouro. Com a ajuda do amigo Pedro Martins, desmontou o pequeno contentor estacionado no passeio da Rua do Ouro e a partir da estrutura construiu tudo de novo. “Raspamos as paredes, compramos madeiras e o projeto foi nascendo de dia para dia”, conta Rui, acrescentando que ele próprio fez os balcões onde são preparados os petiscos a preços democráticos ali servidos.

“Queria juntar a taça de vinho do pescador e o copo de vinho mais refinado – manter quem já cá vinha e chamar novos clientes”, justificando desta forma os valores acessíveis dos petiscos daquela esplanada com uma luxuosa vista sobre o Rio Douro e a Ponte da Arrábida. Às mesas tanto chegam tremoços, chouriço assado, sandes de presunto e tábuas, como tostas em pão alentejano (de presunto, vegetariana, de salmão ou de queijo e tomate), saladas, taça de granola e um hambúrguer – o Barracão.

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Dentro do bistrô Praça, na Boavista, cabe o mundo

Um bistrô com comida do mundo e cocktails – assim é o Praça, que reabriu na Rua de Agramonte, após ter fechada há cerca de seis anos na noturna Praça Filipa de Lencastre.

A esplanada do Praça não oferece panorâmicas de perder o fôlego, mas é castiça e surge numa das zonas da cidade onde elas escasseiam – a Boavista. Apesar de não ser muito grande, cabe nela o mundo inteiro, basta reparar nos dois “santuários” recheados com oferendas vindas do Brasil, do Tibete, da Tailândia, do México e da Índia que refletem, de resto, a inspiração para o Praça: as viagens. Foram os passeios pelo mundo dos quatro sócios – Zeca Maia, Pedro Trindade, Mário Carvalho e João Pimentel – que fizeram nascer este espaço, em 2008, na Praça Filipa de Lencastre, que viria a fechar em 2015.

Há um ano, o Praça reabriu na Boavista, com o mesmo espírito cosmopolita cravado numa carta, de onde se destaca o tataki de picanha brasileira, o croquete de camarão e banana, as lulas satay, a salada tailandesa de manga, o fried rice (servido em quatro versões) e a tarte de chocolate preto e caramelo salgado. Os mojitos, com rum envelhecido, são a imagem de marca da casa, mas encontram-se também sangrias e diversos cocktails.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




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