Duke: Renasceu a icónica discoteca de Famalicão

O novo Duke Club inaugurou no final de março. (Fotografia: Paulo Jorge Magalhães/GI)
Abriu um novo clube noturno no centro e chama-se Duke, em homenagem à famosa discoteca dos anos 1980.

Já andava a dizer há mais de 20 anos que um dia ia voltar a abrir isto», conta Alexandre Casal, um dos proprietários – juntamente com Carlos Vilaça – do renovado Duke Club. Ambos contam já três décadas como DJ, e portanto não lhes falta memória da mítica discoteca que ali funcionou nos anos 1980, a Duke Ellington – à época batizada em homenagem ao emblemático pianista e compositor de jazz norte-americano.

«Foi a discoteca mais famosa de Famalicão e surgiu numa altura de revolução musical e cultural, em que se popularizou o underground entre a juventude. Representava tudo o que era liberdade e inovação, e marcou gerações» recorda Alexandre.

Esteve fechada durante quase 30 anos, e ao longo do tempo foram várias as festas revivalistas que se organizaram na cidade, em honra daquele marco da animação noturna, instalado num piso subterrâneo da praça D. Maria II.

Escusado será dizer que foi esse legado, do espaço e da memória coletiva da afamada discoteca, que inspirou o novo clube noturno, inaugurado no final de março. «O Duke Club é o Duke Ellington do século XXI, tem o mesmo espírito e a mesma filosofia» garante Alexandre.

Passando a porta, discreta, que lhe dá acesso, há que descer as escadas até à cave, para encontrar um espaço sofisticado, de cores e decoração sóbria, mas que não dispensa alguns toques de nobreza, à base de veludos escuros, madeiras, espelhos e apontamentos dourados. E, claro, bolas de espelhos.

Ali a noite começa mais cedo do que é habitual. Às 22h30 já a música se começa ouvir. «A música dos anos 80 é eterna», lança Alexandre, mas no repertório também há espaço para «o que se faz de bom atualmente», completa. De facto, aos êxitos que marcaram aquela época, juntam-se também outros géneros musicais, como o house e o techno.

À quinta-feira é comum haver música ao vivo. Sexta é dia de revivalismo, dedicado aos anos 80 e 90. E ao sábado acontecem vários eventos ou festas temáticas, como a Flower Power, que já encheu o bar com êxitos dos anos 70.

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