Conhecer a história de Lisboa no Castelo de São Jorge

(Fotografia: Gonçalo Villaverde/Global Imagens)
Da fundação islâmica no século XI à conquista cristã por D. Afonso Henriques e às ocupações romana e moura, passear pelo Castelo de São Jorge é conhecer a história de Lisboa. A mesma que se avista do amplo miradouro, no topo da mais alta colina.

Durante o verão, o festival Lisboa na Rua levou ao Castelo de São Jorge atividades como aulas de tango, concertos de orquestra, apresentações de livros e atuações dos Pauliteiros de Miranda. Com a chegada do outono, continua a haver razões para conhecer ou voltar à fortaleza construída por muçulmanos no século XI e situada na mais alta colina alfacinha. A começar pelas visitas temáticas diárias, que explicam o dia-a-dia de um muçulmano em Lisboa durante a Idade Média (às 16h30) e contam a evolução do espaço, desde as primeiras ocupações à reconquista cristã, em 1147, por D. Afonso Henriques (pelas 11h30).

(Fotografia: Paulo Spranger/Global Imagens)

O mesmo que tem direito a uma estátua no amplo miradouro à entrada do castelo, à sombra de largos pinheiros, e que continua a ser a principal varanda para a cidade. É daqui que se avistam o Tejo, os bairros costeiros da Margem Sul, o verde de Monsanto, a Basílica da Estrela, as Ruínas do Carmo e os bairros de Alfama e Chiado. No núcleo museológico encontram-se vestígios da ocupação romana, visigoda, moura e cristã e pelo castelo caminha-se nas alturas, entre as 11 torres que ainda hoje persistem. Há ainda sítios para sentar ao ar livre e o núcleo arqueológico que remonta à Idade do Ferro.

Cerâmicas S. Vicente. (Fotografia: Filipa Bernardo/Global Imagens)

Ourives Petisqueira. (Fotografia: Paulo Spranger/Global Imagens)

A curtas distâncias a pé não faltam sugestões para preencher o dia, das vistas panorâmicas da vizinha TORRE DA IGREJA (a mais alta de Lisboa, que também dá entrada na sala de exposições da Igreja do Castelo, usada em tempos para batizar os filhos dos reis), à cozinha da OURIVES PETISQUEIRA (pica-pau de secretos, sandes de pernil e de peixe-espada) e as cerâmicas úteis e decorativas e os azulejos tradicionais que se vendem e ensinam a pintar na loja e atelier CERÂMICAS S. VICENTE.

FICAR

(Fotografia: Diana Quintela/Global Imagens)

A dez minutos a pé do castelo, os novos LISBON CINEMA APARTMENS chegaram para prestar uma homenagem à sétima arte e à cidade, com cinco apartamentos T0, T1 e T2 (quase todos com sala, cozinha equipada e varandins) inspirados em clássicos como “O Costa do Castelo”, “A Canção de Lisboa” e “O Pátio das Cantigas”. Numa ruela de Alfama, a elegância contemporânea alia-se à nostalgia, balançando entre veludos e candelabros vistosos e azulejaria centenária e livros de Beatriz Costa.

COMER

(Fotografia: Filipa Bernardo/Global Imagens)

É difícil não passar por esta casa, junto da entrada do castelo, com o cheiro a bolos frescos que vai perfumando a rua. Na PASTELARIA SANTO ANTÓNIO, mesmo que volta e meia se crie fila para entrar, vale a pena esperar e provar as suas premiadas criações, ou não fosse esta a vencedora do Melhor Pastel de Nata de Lisboa em 2019, concurso anual do festival Peixe em Lisboa. A massa folhada crocante, a pouca gordura e o travo a limão fazem com que, em alturas de azáfama, o chef pasteleiro Luís Ascensão e a sua equipa já tenham vendido quatro mil unidades num dia.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




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