Compras de Natal em Viana: Portugal na passadeira vermelha

Armazém 66 aposta em criações nacionais. Fotografia: Rui Manuel Fonseca/GI
No centro histórico de Viana do Castelo todas as lojas investem na decoração para atrair clientes. Uma passadeira vermelha atravessa as principais artérias comerciais conferindo glamour ao espaço. E muitas fazem a sua montra com o que de melhor tem a produção nacional.

Textos de Ana Peixoto Fernandes

Lethes Home

Fotografia: Rui Manuel Fonseca / Global Imagens

Artigos têxteis para o lar com marca própria e alusivos às tradições, festas e imagens emblemáticas da cidade de Viana do Castelo (e do Porto também). Todos os anos, lança uma coleção com a assinatura do fotografo Vítor Roriz e do designer Rui Carvalho. A de 2019 chama-se “Fui a Viana” e apresenta peças estampadas com a Praça da República à noite com iluminação festiva, a Romaria da Senhora d’Agonia, os cabeçudos, o coração de Viana e a figura da Maria Cabaça.

Casa Valença

Fundada em 1839, é das mais antigas casas de artigos regionais da cidade de Viana do Castelo. É o clássico estabelecimento, que vende peças com bordado de Viana, toalhas de linho e algodão, naperons, colchas e mantas, aventais, sacos de pão e guardanapos. “Tudo português. Não tenho cá nada estrangeiro”, garante António Valença, o proprietário.

Pérola da China

Garrafeira e mercearia antiga com mais de 80 anos de existência. Vende cabazes de artigos portugueses, um deles exclusivo, embalado numa casca de cortiça, com vários produtos à base de mel. Vinhos, azeite, café com marca própria, chás, frutos secos, compotas, queijos e sabonetes, povoam as prateleiras. Atende o cliente a Conceição Passos, que lá trabalha há 36 anos.

Chocolates Avianense

Vende os produtos tradicionais da centenária fábrica de chocolates. O bombom Imperador, que deu origem à marca em 1914, e a clássica tablete 10/R, são os best sellers, assim como o bombom miúdo e as figuras do Pai Natal, do Coelhinho e outras que enfeitam a árvore natalícia. Mas também tem saída produtos mais contemporâneos, como as sardinhas de chocolate de leite ou negro na lata (há uma edição de Natal), e caixas com amêndoas, figos, tâmaras, tiras de laranja e limão, gengibre e toranja, cobertos com chocolate.

Oficina Portuguesa

Fotografia: Rui Manuel Fonseca / Global Imagens

Portugal cá dentro” é o lema da loja pop-up, que os proprietários Natacha Castro e Malam Fofana querem futuramente manter aberta todo o ano. Vende artesanato tradicional e contemporâneos de artesãos e designers portugueses. E também malas, carteiras e acessórios feitos com lenços de Viana e Cortiça, da autoria dos próprios Malam e Natacha.

Pastelaria Dantas

Fundada em 1915, é um dos estabelecimentos clássicos da cidade. O ‘Dominó’, bolo húmido com calda de açúcar envolto em chocolate, é um dos seus emblemas, assim como os Jesuítas, os Manjericos, as Broas de Mel e os Charutos de Ovos. É a típica casa que vende Vinho do Porto e doce sortido, que no Minho se colocam à mesa na Páscoa.

Joaquim das Flores

Fotografia: Rui Manuel Fonseca / Global Imagens

Com 63 anos de existência, a loja que Helena Oliveira herdou do pai Joaquim, um apaixonado por flores, dá cor e perfuma a parte mais movimentada da rua. Flores e plantas decorativas e agora no Natal azevinho e pinheirinhos em miniatura dão encanto ao espaço.

Galáxia Discos

Fotografia: Rui Manuel Fonseca/GI

O vinil está de volta e em força. E é a aposta de José Felgueiras, proprietário da loja de discos que há 45 anos anima a Rua da Bandeira e quem por ela passa, com a música que emite em contínuo. Além de CD, os LP em vinil, tanto de artistas clássicos como contemporâneos, são cada vez mais o seu produto forte.

Armazém 66

Fotografia: Rui Manuel Fonseca / Global Imagens

Uma “loja conceito” onde o proprietário David Vieira, vendo tudo o que gosta, desde que seja português e sustentável. As sapatilhas Zouri, feitas com resíduos de plástico do mar, são a sua mais recente aposta. Boinas da Fábrica dos Chapéus, vestuário, vinhos, joalharia, sabonetes e champôs sólidos artesanais, candeeiros em papel, são algumas das suas propostas.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




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