Coimbra: na Livraria do Convento há livros especiais e outras prendas

A Livraria do Convento está ao cuidado da editora Bruaá, da Figueira da Foz. Fotografia: Maria João Gala/Global Imagens
A Bruaá / Livraria do Convento reabriu no Dia da Cidade, 4 de julho, com uma vertente de galeria e os livros de sempre, focados em áreas como a ilustração, o design, a fotografia ou a arquitetura. Uns são daquela editora da Figueira da Foz, outros, do Mundo.

O Convento São Francisco, em Coimbra, funciona como equipamento cultural e centro de congressos, com direito a Café Concerto, mas também tem uma livraria ao cuidado da Bruaá, editora fundada, em 2008, na Figueira da Foz. A Livraria do Convento nasceu no espaço pensado para ser o bengaleiro; está algo escondida, mas uma vez descoberta é difícil deixar de visitá-la.

Nas estantes há sobretudo livros de ilustração, design, fotografia e arquitetura, de editoras nacionais e internacionais, para crianças e adultos. São títulos especiais, com temas de nicho ou que nos fazem lembrar alguém, por isso dão belos presentes. Podem encher o olhar com a sua tridimensionalidade; abordar a história de uma determinada cor (preto, verde, azul, vermelho); ou reunir as cenas em que aparecem livros na série “Os Simpsons”. Esses e outros lá estão, à espera de compradores à medida.

A Livraria do Convento/Bruáa tem livros de ilustração, arquitetura, fotografia e design.
Fotografia: Maria João Gala/Global Imagens

A Bruaá, de Miguel Gouveia e Cláudia Lopes (ele ex-professor de Português e Inglês, ela designer), está no Convento São Francisco praticamente desde a sua inauguração, em 2016. Saiu três anos depois, para a Câmara Municipal lançar o concurso para concessão do espaço da livraria. Concorreu, ganhou e voltou a abrir portas no passado 4 de julho, Dia da Cidade, com uma componente de galeria. Trabalhos de ilustração de autores maioritariamente portugueses são alguns dos produtos à venda nesta casa alegre, a explorar para todos aqueles que apreciem a beleza dos objetos, além da sua praticidade.

Miguel Gouveia, cofundador da Bruaá, junto de alguns trabalhos de ilustração.
Fotografia: Maria João Gala/Global Imagens

A livraria, que tem uma irmã mais velha no Centro de Artes e Espetáculos da Figueira da Foz, já conta com clientes habituais. “Um bom livreiro estima o pouco e fiel público que tem”, observa Miguel, apostado em surpreender as pessoas disponibilizando-lhes livros “que não sabiam que procuravam”, bem como outros artigos.

Ali, há desde jogos didáticos até sacos de pano, postais, lápis, candeeiros em forma de livro e demais peças decorativas. Sem esquecer, claro, as novidades editoriais: a Bruaá acaba de lançar mais duas obras: “Gatálogo”, de Miguel Gouveia e Joana Estrela (que se junta ao “Cãopêndio” de Tóssan); e “Maldita matemática”, com texto de Arkádi Avértchenko e ilustrações de João Fazenda.

O candeeiro em forma de livro é um dos objetos com mais saída.
Fotografia: Maria João Gala/Global Imagens

Sem fronteiras

A Bruaá “é um trabalho de amor”, nas palavras de Miguel Gouveia, e isso nota-se tanto nas lojas físicas como online. A editora faz envios para todo o Mundo – até já expediu livros portugueses para livrarias sul coreanas, sem que a língua fosse obstáculo.

A Livraria do Convento também acolhe apresentações e outras atividades.
Fotografia: Maria João Gala/Global Imagens

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