Coimbra: Mercado Municipal D. Pedro V recebe festival de gastronomia

O antigo mercado foi revitalizado e tornou-se ponte de encontro da cidade. (Fotografia: Município de Coimbra/DR)
Na Baixa da cidade, este espaço reinventado desde 2021, recebe o Festival Coimbra Região Gastronómica, com três dias de cozinha, conversas, mercado de produtos endógenos e degustações vínicas.

Conversas, momentos de cozinha ao vivo, mercado de produtos endógenos, degustações comentadas de vinhos e animação musical e infantil recheiam o programa do Festival Coimbra Região Gastronómica, que acontece de 24 a 26 de março, com entrada gratuita. Durante três dias, quem passar no mercado pode encontrar cinco restaurantes e 19 produtores locais, além showcookings com os chefs João D’Eça Lima, Flávio Silva, João Quaresma, Paulo Queirós e da chef convidada Cátia Goarmon

O Festival Coimbra Região Gastronómica tem como objetivo celebrar a transição de Coimbra Região Gastronómica Europeia 2021 para Coimbra Região Gastronómica, e de acordo com Jorge Brito, secretário executivo da CIM Região de Coimbra, o evento permitirá “uma verdadeira viagem pelos 19 municípios da Região de Coimbra, sem sair do concelho de Coimbra”. O programa completo pode ser consultado no site e no Facebook da CIM Região de Coimbra.

Recorda-se que o mercado inaugurou a Praça do Mercado em 2021, oferecendo à cidade um ponte de encontro para comer, beber, assistir a concertos e a showcookings. Desde então, os visitantes têm à disposição 12 espaços de restauração no primeiro piso, com uma oferta para vários bolsos, que inclui petiscos, pizas e pastas, sushi, peixe e marisco, doces, gelados, crepes e waffles, cocktails, vinhos e cervejas.

A abertura da Praça criou um “hábito que não havia na cidade, de ir ao mercado comer”, diz Miguel Fonseca, vereador da Câmara Municipal de Coimbra, acrescentado que tem sido levado a cabo um “conjunto de iniciativas para captar novos públicos”. São disso exemplo as noites de fado à sexta e os sábados de manhã dedicados às famílias.

Esta nova vitalidade traduziu-se também em duas hastas públicas, que resultaram na atribuição de 21 lojas e de 11 bancas, sendo que a maioria já está em funcionamento, e na abertura do serviço de atendimento ao público da Câmara, na Galeria Superior do Mercado do Peixe, numa tentativa de atrair ainda mais pessoas ao edifício histórico.

De resto, o piso de entrada continua a receber o colorido das hortícolas e das flores, algumas vendidas por comerciantes que ali se estabeleceram há mais de 40 anos. Talhos também os há, assim como charcutarias e pequeno comércio. No primeiro piso, além da Praça do Mercado, encontram-se lojas de vestuário, uma queijaria e um espaço para atividades, que permitem manter o mercado de 1867, construído no antigo horto do Mosteiro de Santa Cruz, vivo e dinâmico.




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