Cinco escolhas com ar quente, caretas e não só

“Robot dreams - Amigos improváveis” (Imagem: DR)
A história dos secadores de cabelo está em Matosinhos, uma loja de discos na Invicta dá música no aniversário, há filmes do Mundo para ver no Algarve, e Camões passa no raio X na cidade dos estudantes. Já em Guimarães, parte-se em autodescoberta num museu.

Uma exposição que não deixa os cabelo em pé

São peças de design industrial amplamente merecedoras de atenção: a Casa do Design, em Matosinhos, tem em curso a mostra “Ar quente e não só: 100 anos de design de secadores de cabelo”, organizada a partir da coleção de objetos de Jeremy Aston, também curador da exposição e coordenador do mestrado em design de produto na ESAD, na mesma cidade. Através de mais de 170 exemplares de secadores de cabelo concebidos na Europa, Ásia e América do Norte, é possível detetar múltiplos sinais de evolução estética, tecnológica e social espelhados no design dos objetos. “Ar quente e não só” pode ser visitada das 10 às 13 horas e das 15 às 18 horas, de terça a sexta; ao sábado, domingo e feriados, abre somente no período da tarde. A entrada é livre.

(Imagem: DR)

Socorro, esta loja cumpre dois anos e há festa

A portuense Socorro, loja de discos e livros que se desdobra em espaço de concertos, celebra dois anos de portas abertas no próximo sábado, 18 de Janeiro. Ao acontecimento chama A Socorro Faz 2 Anos Fest!, e do programa constam três atuações ao vivo, de bandas que, lê-se em nota de imprensa, “exemplificam o caráter eclético e aberto a todos os géneros que nos tem pautado”. A música é então trazida por Los Cudas (“surf rock a la Tarantino”), Claiana (“soul zouk” carimbado na costa oeste africana) e Serrabulho (um “comboio grindcore party”). Tudo começa às 14.45 horas e os ingressos custam 10 euros.

(Fotografia: Pedro Granadeiro)

Loulé projeta oito dias de Cinema Social

A 11.ª edição da Monstrare – Mostra Internacional de Cinema Social, está em Loulé entre 18 e 25 de janeiro. É uma fatia da programação do Algarve Film Week e contará com sessões de documentário, curtas e longas-metragens, masterclasses e oficinas. Este ano o Festival MotelX surge como convidado, a quem é entregue parte do menu dos dias 20 e 21. De resto, o evento diz prestar “especial atenção ao momento de transição que o mundo atualmente vive”. A primeira fita do Monstrare vê-se no dia 19, no Pavilhão Multiusos 25 de Abril, em Almancil: “Robot dreams – Amigos improváveis” é um filme de animação realizado por Pablo Berger, acerca da amizade entre um cão e um robô na Nova Iorque dos anos 1980. No fim, dia 25, no Cineteatro Louletano, vê-se “Lindo”, documentário ficcional de Margarida Gramaxo sobre um caçador de tartarugas da Ilha de Príncipe. A entrada para esta mostra de cinema é livre.

“Robot dreams – Amigos improváveis” (Imagem: DR)

Luís de Camões tem passado e futuro em Coimbra

Os 500 anos do nascimento de Luís de Camões têm comemoração vasta na Universidade de Coimbra, com destaque para a exposição “Camões 500”, acabada de inaugurar, e que pode ser vista, gratuitamente, até 10 de junho, na Biblioteca Geral daquela instituição (BGUC), apresentando obras de sua pertença. A mostra desdobra-se em quatro núcleos temáticos: “Bioiconografia camoniana: revisitações”, seleção de gravuras e outras representações artísticas do escritor; “Letras impressas” reúne edições camonianas pertencentes à BGUC; “Camões e os jovens leitores: o passado de risonhos futuros”, ou como o autor vem sendo mostrado aos mais novos; e “Camões, uno e múltiplo: recriações digitais”, que pensa formas de projetar o autor de ”Os Lusíadas” para novos tempos e formatos.

(Imagem: DR)

O tempo faz caretas, o Centro Internacional das Artes José de Guimarães também

Janeiro volta a ter a iniciativa “Domingos no Museu” a bordo do Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), em Guimarães. Dia 12, pelas 11 horas, acontece o “Laboratório de caretas”, uma oficina de movimento e expressão dramática orientada por Rita Salomah, para maiores de seis anos, que fará por responder a questões: “Como funciona o nosso corpo quando está a dançar? Quantas vezes nos imaginamos a ser outra pessoa ou outra coisa?” A participação custa 3 euros, estando os bilhetes disponíveis no CIAJG e restantes equipamentos da cooperativa A Oficina (Centro Cultural Vila Flor, Casa da Memória de Guimarães e Loja Oficina), além das bilheteiras online habituais.

(Fotografia: DR)



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