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Camélias e árvores centenárias no Parque da Quinta do Conde das Devesas

(Fotografia: Rui Oliveira/Global Imagens)

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É um tulipeiro, com mais de 30 metros de altura, que dá as boas-vindas a quem entra no Parque da Quinta do Conde das Devesas, na freguesia de Santa Marinha. Por baixo da árvore centenária, beneficiando da sombra dada pela copa frondosa, Henrique Alves, biólogo da Câmara Municipal de Gaia, explica à Evasões que o nome curioso se deve à semelhança entre as suas flores, em tons de amarelo, e as tulipas, fazendo saber que tem outras designações, como “árvore-do-ponto, porque as suas flores desabrocham na altura dos exames”, ou seja, entre maio e julho.

São, no entanto, as camélias que atraem ao jardim pessoas de todo o mundo. Entre as muitas variedades, encontram-se algumas portuguesas, caso da Camões, pintalgada de rosa e branco; da Duque de Loulé machada com os mesmos tons; e da Conde da Torre, de pétalas algo frisadas e totalmente brancas. Estas três variedades – embora haja mais – foram apresentadas por José Marques Loureiro, o viseense que deu forma ao horto hoje conhecido como Jardim das Virtudes.

As plantas estão distribuídas pela zona da entrada, pelos jardins em socalcos e pela alameda, zonas às quais se tem acesso atravessando o túnel do solar em ruínas.
É ao fundo da dita alameda, onde cameleiras (ou japoneiras) com cerca de 130 anos criaram uma cobertura natural, que se evidencia uma enorme araucária-de-Norfolk, nativa da ilha australiana que lhe dá nome. A sua madeira era usada para fazer os mastros dos navios, já que o tronco esguio, por não carregar ramos grossos, apenas precisava de ser alisado. Também de dimensões generosas são o canforeiro, o castanheiro-da-Índia e a magnólia-sempre-verde, uma árvore que acaba por descrever o parque na perfeição.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.