De um gigante stand de automóveis ao IDB Lisbon – Innovation & Design Building, o prédio de 1967 que para muitos é um marco no eixo Olivais-Moscavide-Parque das Nações já deu muitas voltas até se tornar o que é hoje, um “hub de empresas com forte componente de inovação integrado no bairro e na cidade”. Um “elemento vivo”, assinala a responsável de marketing Marta Monteiro Gil, que veio assumir um lugar de destaque na malha urbana das redondezas e oferecer um equipamento em falta.
A Jamestown, de investimento e gestão imobiliária, compra edifícios e transforma-os em espaços abertos à comunidade. Este ocupa uma área superior a três mil metros quadrados, que do antigo parque de automóveis só manteve as marcas no chão – e a vista ampla sobre o casario, a ponte e o Tejo. O desporto é um dos eixos da oferta, por isso há um circuito de skate e patins, cestos de basquetebol, uma tenda de skee ball (desporto americano) e matraquilhos, tudo de uso livre e sem custos.
- Agne Costa é o chef responsável pelo que se come no IDB. (Fotografia de Paulo Spranger/GI)
- A carta tem várias opções inspiradas na comida de rua, como hambúrguer e panqueca japonesa. (Fotografia de Paulo Spranger/GI
Assumidamente desenhado para ser fotogénico, o espaço recebe os visitantes com um mural de 40 metros de comprimento pintado pelo coletivo artístico Los Pepes e com salsichas amarelas desenhadas por Kampus, no asfalto. No interior do quinto piso, junto aos elevadores, há ainda uma sala de exposições ocupada pelos Crack Kids, coletivo português, até outubro. A arte está em toda a parte, das tabelas dos cestos de basquetebol aos curiosos assentos em forma de pião vermelho, na rua.
À sombra da esplanada igualmente colorida são muitos os que alinham em almoços ou lanches rápidos, ao sabor de um hambúrguer ou da panqueca japonesa criada pelo chef Agne Costa, que propõe um menu de comida de rua. Na agenda do IDB Rooftop cabem aulas de skate e patins, noites de cozinha temáticas e de quizzes e ainda brunch aos domingos. Comida e entretenimento abertos a todas as idades.

A sala de exposições tem de momento uma mostra do coletivo português Crack Kids. (Fotografia de Paulo Spranger/GI
Longitude : -8.2245