Ainda antes da piscina da Granja ter sido construída, em finais dos anos 1930, a praia com o mesmo nome onde esta está instalada era já um conhecido destino de férias de famílias da alta burguesia e da aristocracia portuguesas. Os palacetes construídos na localidade são testemunho desses tempos, quando “ir a banhos” começou a estar na moda, em finais do século XIX.
(Fotografia de Fábio Poço/Global Imagens)
Hoje, tanto a praia como a piscina já nada têm de elitista. Sob alçada municipal, as piscinas, alimentadas pela água do mar, são compostas por dois tanques, um de 25 metros por 16,6 de largura e um mais pequeno de 16,6 metros por 9, que inclui um mini-escorrega. Quem comprar bilhete de entrada não precisa de se preocupar em levar nada, excepto toalha, pois os bilhetes dão direito a espreguiçadeira e guarda-sol. Ao contrário de anos anteriores, já não está disponível o snack-bar onde se podia fazer refeições ligeiras. Mas há comida disponível em máquinas automáticas. Outra alteração recente proíbe o consumo de tabaco, excepto numa única zona especialmente criada para o efeito.
Como a piscina fica muito próxima da estação de comboio da Granja, praticamente em frente, sugere-se que se utilize este meio de transporte.
