Agosto é tempo de visitar a “ilha dourada” de Porto Santo

A praia de Porto Santo estende-se por nove quilómetros de areia terapêutica. (Fotografia de Leonardo Negrão/GI)
O epíteto de “ilha dourada” assenta com propriedade a este destino insular do arquipélago da Madeira, onde a natureza se alia ao descanso e à cultura local. Uma escapadela naquela que é uma das melhores praias da Europa.

A atribuição de sucessivos prémios – o último dos quais de “melhor praia da Europa” após uma votação online promovida pela European Best Destinations – confirma que a praia da ilha de Porto Santo, na Madeira, se reveste de caraterísticas especiais, a começar pelo facto de ter nove quilómetros contínuos de areias com propriedades
terapêuticas, reconhecidas por instituições internacionais. É um autêntico spa a céu aberto, onde qualquer pessoa pode banhar-se em águas azul-turquesa amenas.

O impacto destas areias na amenização de problemas de pele e ossos é resumido de forma simples. Em contacto com o suor do corpo, as partículas dissolvem-se, permitindo que o cálcio, o magnésio e o estrôncio (anti-inflamatório natural) que a compõem penetrem na pele. Basta cobrir a zona dorida com areia, ou até nadar no mar, cuja água, rica em iodo, é também utilizada em sessões de talassoterapia. Há hotéis com tratamentos de areias para quem sofre de reumatismo, por exemplo.

A areia da praia de Porto Santo teve origem no geossítio Fonte da Areia, há pelo menos 11 mil anos, na costa norte, quando o nível da água baixou após uma era glaciar e deixou a descoberto uma série de corais e plantas marinhas fossilizadas (arenitos calcários) que foram erodindo e depositando-se na costa sul por ação do vento. A Fonte da Areia é, por isso, um dos pontos de interesse geológico a não perder, a par de outros, nos passeios de jipe com empresas locais, como a Dunas.

(Fotografia de Leonardo Negrão/GI)

A areia e o vento, de resto, sempre andaram de mãos dadas graças à orografia da ilha, daí que a paisagem seja marcada também por alguns moinhos, como os que pontuam o Miradouro da Portela. Antigamente eram utilizados para fazer farinha, exportada em navios para a América. Terão surgido pela primeira vez em 1794 e, uma vez recuperados, tornaram-se um cartão-postal, num ponto elevado de onde se avista o longo areal, a pequena cidade de Vila Baleira e um pôr-do-sol memorável.

No centro, com ruas planas e convidativas para passeios a pé, é imperativo chegar cedo à fila das Lambecas, após um dia de praia. É assim há pelo menos 60 anos desde que João Reis criou este quiosque no Largo do Pelourinho, servindo gelados em cone de bolacha, com quase 30 sabores diferentes. Junto da praia, nas Pedras Pretas, uma das boas opções para comer é o restaurante-bar Pé na Água. Bolo do caco com manteiga de alho, lapas grelhadas e peixe grelhado compõem a ementa.


Dormir no Pestana Ilha Dourada
O Pestana Ilha Dourada encontra-se a cinco minutos de carro da cidade e a outros cinco a pé da praia do Combro. Tem 16 quartos com vista para o Ilhéu da Cal, uma suíte, 32 villas autónomas, ginásio, spa com sauna e banho turco e piscina exterior, e um restaurante e bar com esplanada.


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