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A Praia Fluvial do Alqueva é uma pérola no Alentejo

A água límpida e morna é dos um dos atrativos da Praia Fluvial do Alqueva. (Fotografia: DR)

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Juntar modernidade e luxúria natural é de uma enorme ousadia, mas se tivéssemos que resumir, numa tirada, o cenário projetado pela mais recente praia fluvial do Alqueva, em Portel, teríamos de recorrer a esses qualificativos. Num areal de cerca de 150 metros é possível ver reunidos múltiplos atrativos: bons acessos, vigilância, água límpida e morna, um areal limpo, excelentes apoios de praia e, sobretudo, uma serenidade que nos amarra logo à chegada.

(Fotografia: DR)

Inaugurada há cerca de dois meses, a praia fluvial do Alqueva é a quarta a ser “esculpida” na baía da barragem. Cavada num terreno que outrora serviu de parque de merendas, tem capacidade para albergar umas boas dezenas de carros (o acesso é através de uma estrada alcatroada) e contempla ainda lugar para os autocaravanistas. A tremenda simplicidade da paisagem abona a favor do projeto, que conseguiu a proeza de não distorcer a envolvente. Esta não é uma praia de enchentes e reside aí talvez o seu maior encanto e desafio. Preservar da forma mais imaculada possível a imagem de um outro Alentejo, mais fresco e “litoralizado”, mas sempre memorável.

Como ir?
De carro, siga pela A1, A13 e A6 para a N114 em Évora. Tome a saída 5 na A6. A partir de évora, tome o IP2 e depois a N255.

Acesso a deficientes: sim
Bandeira Azul: sim
WC e chuveiros: sim
Estacionamento: sim

O que fazer ao redor da areia?

Conhecer fortificações de Monsaraz

(Fotografia: DR)

Mais uma vez o Guadiana em fundo. Sempre ele. Monsaraz, a medieval vila icónica que parece esculpida à mão, encerra vários encantos. Calcorreando a calçada, chega-se ao castelo. Lá do alto mira-se Espanha. Nas reentrâncias deste edificado histórico entra-se num universo singular. Bem preservado e de fácil acesso, podia perfeitamente ter sido um covil privilegiado de filmagens da mundialmente aclamada série “A Guerra dos Tronos”.

Visitar a nova Aldeia da Luz

(Fotografia: DR)

O Alqueva manteve aquilo que o Alqueva apagou. Mais ou menos, na verdade, porque a nova Aldeia da Luz, que queria compensar a perda da velha Aldeia da Luz, submersa em 2002, é uma vila-fantasma. Ainda assim, vale bem a visita. Para os interessados, aconselha-se um pulo ao Museu da Luz, em Mourão (9h30h às 13h e das 14h30 às 17h, encerra às segundas-feiras).

Aguçar o palato e beber a vista

(Fotografia: DR)

Seria de uma tremenda injustiça invocar a paisagem bíblica da “Taverna dos Templários”, restaurante em Monsaraz, como razão primeira para lá dar um salto, mas é impossível não reparar no Alqueva a partir da esplanada. No prato, aconselham-se as carnes alentejanas e os queijos de entrada. Alimente-se o corpo e a alma, porque a paisagem deixa-nos sem ar.