A nova coleção de artesanato da Uma Cantik é um salto a Timor e à Indonésia

A loja vende objetos decorativos feitos por artesãos timorenses e indonésios. (Fotografia de Leonardo Negrão/GI)
Na Uma Cantik, em Campo de Ourique, um jovem casal apaixonado pelos países asiáticos vende objetos decorativos para a casa, feitos por artesãos indonésios e timorenses. A nova coleção acabou de chegar à loja.

Estátuas em madeira, candelabros, bases para velas, espelhos em rattan, flores secas e pequenos móveis são as estrelas da nova coleção da Uma Cantik, uma das mais recentes lojas do bairro de Campo de Ourique. “Uma” significa “casa” em tétum (a língua timorense) e “cantik” quer dizer “bonita” em bahasa (a língua indonésia). Porém, mais do que uma junção de palavras, a Uma Cantik nasceu de um somatório de viagens e experiências vividas por Marta Vieira e Bram Vingerling.

Marta, 29 anos e formada em Gestão, estava em Díli (capital de Timor) a trabalhar no seguimento de um programa de voluntariado, quando conheceu Bram, de 34. Ao fim de dois anos juntos, rumaram ao México, compatibilizando os empregos com a facilidade do teletrabalho, e chegados a Portugal, fixaram-se e tiveram uma filha. “A certa altura sentimos falta do calor e do estilo de vida acolhedor e descontraído daqueles países, então decidimos criar uma marca que transmitisse isso mesmo”.

(Fotografia de Leonardo Negrão/GI)

Bali, capital da Indonésia, foi o destino, conta Marta. “Estivemos lá durante três meses, de mota e mochila às costas, à procura de cooperativas e artesãos locais que nos servissem de inspiração e ficámos deslumbrados com a simplicidade, a sabedoria e o talento dos artesãos indonésios e timorenses”, elogia a jovem. Para eles, a loja é uma forma de ajudar as pequenas empresas que são, geralmente, o sustento das famílias. Por isso, tentam comprar diretamente aos fabricantes.

Contando com os artigos da nova coleção já expostos, no portefólio da Uma Cantik – incluindo a loja online – há candeeiros, abajures de rattan (uma fibra natural equivalente ao vime), cestos e jingga allang produzidos por artesãos indonésios; peças feitas com conchas; estatuetas em pedra e madeira timorenses; capas de almofadas; taças de cerâmica e madeira; e estantes, toalheiros, cadeiras, consolas e bancos. São objetos simples e belos, ainda que possam ter algumas imperfeições.

“São produtos conhecidos pela sua resistência e versatilidade, e mesmo os materiais sintéticos utilizados são provenientes de materiais reciclados”, assegura Marta Vieira. O objetivo é ter um projeto sustentável – ambiental e socialmente – desde a recolha das matérias-primas à manufatura, passando pela compra, formato de embalamento e distribuição. Nas redes sociais da Uma Cantik é ainda possível beber inspiração para decorar as diferentes partes da casa com aqueles objetos.

 

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