Entre as dez árvores finalistas, encontravam-se exemplares centenários – e mesmo milenares – de todo o país, ilhas incluídas. As votações decorreram, online, até à passada quarta-feira, e os resultados foram anunciados nesta segunda. A Sobreira Grande alentejana ficou em primeiro lugar, com o maior número de votos: 3319, num total de 15.588.
Em segundo lugar, com 1899 votos, ficou a Melaleuca Armilaris, uma árvore de origem australiana, que terá sido plantada, há 112 anos, nos jardins municipais da Quinta das Pratas, no Cartaxo. É de grande porte, com tronco baixo e largo, ramos longos e grossos.
O terceiro lugar coube à Oliveira Real que se ergue no aldeamento turístico Pedras d’El Rei, em Tavira, com uma altura de dez metros e mais de dois milénios de existência. Foi plantada na época dos romanos, sobreviveu à invasão dos mouros e está classificada como árvore de interesse público desde 1984. Recolheu 1701 votos.
Há um ano, o vencedor nacional foi o Plátano do Rossio, que pode ser apreciado na praça principal de Portalegre e constitui o maior exemplar da espécie na Península Ibérica. No ano anterior, o eleito foi o milenar Castanheiro de Vales, em Vila Pouca de Aguiar.
O concurso Árvore Europeia do Ano, que vai pôr em competição as vencedoras de cada país, em fevereiro, tem as suas raízes na República Checa. A iniciativa, que visa honrar a beleza e a história das diferentes espécies, foi, entretanto, alargada ao continente, estando a organização a cargo da Environmental Partnership Association.