7 caminhos de rio para passear junto à água

Ecovia do Rio Lima. (Rui Manuel Fonseca/GI)
Uns, tomaram o lugar dos comboios; outros atravessam campos e bosques. Em comum, desenham-se todos junto a um rio.

1. ECOVIA DO RIO LIMA
Desenha-se ao longo de cerca de 46 quilómetros, distribuídos de forma descontínua, por cinco troços: o das Veigas, o dos Açudes, o das Lagoas, o de Refoios e o da Laranja, que atravessam os concelhos de Viana do Castelo, Ponte de Lima, Ponte da Barca e Arcos de Valdevez. Percorrer a ecovia, que se inicia na Área de Lazer de Deão, em Viana do Castelo, e termina entre a aldeia de Ermelo e Vilarinho de Souto, nos Arcos de Valdevez, dá lugar a ver veigas, pesqueiras, e fauna e a flora da Área Protegida das Lagoas de Bertiandos e S. Pedro d’Arcos. Apesar da extensão, a ecovia é fácil de atravessar, sendo possível fazê-lo a pé ou de bicicleta.

2. ECOPISTA DO TÂMEGA
Une Amarante à freguesia de Arcos de Baúlhe, em Cabeceiras de Basto, pela antigo Caminho de Ferro do Valle do Tâmega, desativado em 1990. A pé ou de bicicleta, há quase 40 quilómetros de piso plano e sem grandes declives para serem percorridos, partindo da estação da CP. O Rio Tâmega acompanha quase todo o percurso, que permite conhecer o Vale do Tâmega, a Serra do Marão, o Parque Natural do Alvão e aldeias minhotas. Sugere-se uma visita ao Museu das Terras de Basto na antiga estação de caminhos de ferro do Arco do Baúlhe, onde termina a ecopista.

Ecopista do Tâmega.
(Fotografia: Rui Oliveira/Global Imagens)

3. PASSADIÇO DO ALAMAL
Depois de ter ardido nos incêndios de 2017, o Passadiço do Alamal, na freguesia de Belver do concelho do Gavião, reabriu esta primavera com quase dois quilómetros, começando na Praia Fluvial do Alamal e terminando na centenária Ponte de Belver. O passadiço foi construído na margem esquerda do Rio Tejo, junto à água, e proporciona um passeio curto mas belíssimo, do qual se observam as encostas abruptas e o Castelo de Belver, qual guardião, na outra margem, ao som das aves que vivem por perto e das águas das ribeiras que desaguam no rio. Não tem desníveis acentuados o que o torna acessível a pé ou de bicicleta para toda a família.

4. PASSADIÇOS DO PAIVA
Descidas de águas bravas, cristais de quartzo e impressionantes fragas fazem parte dos 8,7 quilómetros que se calcorreiam pelos Passadiços do Paiva, em Arouca. Apesar de brindar os visitantes com uma beleza avassaladora, este percurso linear não aberto a bicicletas, que une o Areinho a Espiunca, requer alguma resistência física, já que é necessário enfrentar uma exigente escadaria, perto do Areinho. Pelo meio, a praia do Vau convida a mergulhos e a ponte suspensa faz as delícias dos mais aventureiros. Para visitar os passadiços é necessário reservar o dia pretendido na plataforma reservas.passadicosdopaiva.pt ou comprar o bilhete, se existir disponibilidade, na loja interativa de turismo de Arouca ou na Praia Fluvial do Areinho. De outubro a março abrem das 09h às 17h.

Passadiços do Rio Paiva.
(Fotografia: Maria João Gala/GI)

5. ECOPISTA DO VOUGA
Pouco mais de 12 quilómetros, que podem ser feitos a pé, de bicicleta, trotinete ou skate, integram a Ecopista do Vouga, com início no antigo apeadeiro do Carvoeiro, em Águeda, e fim no apeadeiro de Cedrim, em Sever do Vouga. Percorrer esta ecopista, implementada no antigo troço da linha ferroviária do Vouga, que acompanha o rio homónimo, permite ver a Ponte do Poço de Santiago, túneis ferroviários e toda a vegetação florestal que faz companhia durante o caminho. No antigo edifício da estação de Paradela, pouco antes de se chegar a Cedrim, encontra-se o Paradela Eco Café.

6. CICLOVIA DAS MARGENS DO TÂMEGA
Açudes e pontes, além do centro histórico de Chaves, são alguns dos pontos de interesse que se encontram percorrendo as Ciclovias das Margens do Tâmega, a pé (pelo circuito de manutenção, mesmo ao lado da ciclovia), de bicicleta, skate, trotinete ou de patins. O percurso é circular e tanto se pode iniciar o trajeto, com pouco mais de seis quilómetros, no açude da Estação de Tratamento de Águas de Santa Cruz, como na Azen

7. ECOPISTA DO RIO MINHO
Começou por ligar, em 2004, a cidade de Valença ao concelho de Monção, reaproveitando uma antiga linha de caminho de ferro. A Ecopista do Rio Minho deu nova vida inicialmente a um troço ferroviário desativado com 13 quilómetros, paralelo àquele curso de água. E abriu caminho a um corredor verde que hoje já se estende por mais de 40 quilómetros até Vila Nova de Cerveira. Pode percorrer-se a pé, em bicicleta ou mesmo de skate, e atravessa vinhedos, campos de cultivo, miradouros com vistas panorâmicas sobre as águas, pesqueiras, praias fluviais, cais com embarcações tradicionais e património histórico. As muralhas de Monção, a fortaleza de Valença e o castelo de Cerveira ficam perto do caminho. O antigo apeadeiro de Cortes, em Monção, e a antiga Casa da Vigia da Linha, em Valença, foram transformados em Centros de Interpretação da Ecopista, com espaço de estacionamento e informação para os utilizadores.

8. ECOPISTA DO SABOR
A Ecopista do Sabor, no concelho de Torre de Moncorvo, dispõe de cerca de 44 quilómetros para que residentes e visitantes possam efetuar passeios pedestres e de bicicleta. E a procura tem vindo a crescer. Entretanto, o município de Miranda do Douro investiu cerca de 150 mil euros na recuperação de um troço da antiga linha férrea do Sabor, criando uma ecopista com uma extensão de 14 quilómetros. Ambos os troços resultam do aproveitamento de parte dos 105 quilómetros da linha ferroviária que foi desativada em janeiro de 1989.




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