Hotel retira tapete da bandeira nacional após fortes críticas

Um programa de TV sobre arquitetura e hotéis foi o que bastou para que duras críticas se levantassem sobre o tapete com a bandeira portuguesa que decorava o chão do hall de entrada do Torel Avantgarde.

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«Não vamos voltar a colocar o tapete», diz à Evasões Francisco Lorite, manager do Torel Avantgarde, quando questionado sobre a polémica gerada pela peça de design que ocupava, até há um dia, o hall de entrada do recente hotel da Rua da Restauração. «As pessoas viram um programa exibido na SIC com a designer a explicar a escolha do tapete com a bandeira nacional e não gostaram. Já lançámos um comunicado no nosso Facebook e penso que é esclarecedor», acrescentou ainda. O facto de o tapete com o desenho da bandeira nacional ser pisado pelos visitantes do hotel foi a principal causa da polémica.

Na respetiva página, o Avantgarde fala da vontade de valorizar o talento nacional e de recorrer a designers, artistas e artesãos portugueses neste «primeiro hotel cinco estrelas decorado exclusivamente por artistas/designers e produtos portugueses». «Assim sendo, o tapete no lobby com a ilustração da bandeira de Portugal foi mais uma forma de honrarmos e celebrarmos este facto e o nosso país. Mas tendo em conta as diferentes opiniões geradas pelo uso da bandeira, retiramos o tapete e sublinhamos que a nossa intenção era honrar e celebrar a portugalidade», pode ler-se no comunicado.

A polémica teve início no programa Espaços & Casas, sobre arquitetura, exibido na SIC este sábado. No vídeo (que pode ser visto aqui) foi entrevistada a designer Isabel Sá Nogueira, que justificou a escolha do tapete da marca Ferreira de Sá como a sua vontade de «aproveitar para mostrar a arte, o design e tudo o que engloba essa vertente em Portugal».

Pouco depois de ter sido exibido o vídeo gerou uma onda de indignação, com alguns internautas a falar em «falta de respeito» e «ofensa nacional» na caixa de comentários.

O respeito à bandeira está consagrado na Constituição da República Portuguesa, tal como a sua ausência no Código Penal cujo crime é punível com pena de prisão até dois anos ou de multa até 240 dias. No entanto, a «criação intelectual, artística e científica» está salvaguardada no artigo 42.º da lei fundamental.

 

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