O salão de chá com macarons da Ladurée já chegou a Lisboa

O primeiro salão de chá da histórica marca francesa Ladurée vai abrir ao público na quinta-feira, dia 2 de novembro, na Avenida da Liberdade. A Evasões já lá esteve e agora desvenda um pouco do que pode esperar.

Coloridos, estaladiços por fora e fundentes por dentro, aí estão os famosos macarons da Ladurée, que já se vendiam para fora num pequeno balcão dentro do JNcQUOI e ganharam agora um verdadeiro templo em Lisboa: um salão de chá que transporta os clientes para o ambiente parisiense do princípio do século século XX. Abre na quinta-feira, dia 2 de novembro.

Os macarons com sabor a flor de laranjeira, framboesa, chocolate laranja, morango papoila, café, baunilha, caramelo salgado, limão, chocolate, rosa, chocolate caramelo, pistachio e maracujá surgem perfeitamente alinhados na vitrina principal do balcão, sendo que uma dezena permanece todo o ano em paralelo com os sabores sazonais. Cada um custa 2,10 euros.

Este bolo delicado, que resultou da ideia de juntar dois macarons, recheando-os com ganache – da autoria de Pierre Desfontaines, primo de Louis Ernest Ladurée, fundador da marca em 1862 – casa bem com um café, um capuccino ou um chá e é servido com requinte.

Os macarons são feitos com amêndoas, ovos, açúcar e «uma pitada de know-how» da marca, em França, e depois enviados para Portugal com todo o cuidado para que cheguem sempre frescos à montra da Ladurée. Ao comando da cozinha – sim, porque este salão de chá não vende só macarons – estão a chef de pastelaria Claire Heitzler e o chef executivo Jean Sevegnes, este responsável pelas pequenas refeições que complementam a oferta.

São exemplo o fois gras de pato (com pêra, gengibre, cacau, alazão e kugelhopf), a salada treviso (com chicória, batata-doce, halloume, cânhamo e cebolinho); o Club Ladurée (com frango, alface, ovo, tomante, maionese) e o Vol ao vent (com frango, cogumelos selvagens e espinafres).

O conceito de salão de chá da Ladurée, cuja loja aberta agora em Lisboa pretende ser «feminina» e «elegante» – decorada com madeiras, cores pastel e azulejos portugueses com motivos florais pintados à mão – foi uma criação da mulher de Louis Ernest Ladurée numa altura em que as mulheres da sociedade parisiense clamavam por um espaço onde pudessem sentir-se à vontade para socializar.

Esta foi porventura uma das maiores evoluções da marca, que abriu primeiro como padaria no número 16 da Rua Royale, em Paris, corria o ano de 1862. Em 1871, o espaço foi consumido por um incêndio e ao renascer das cinzas transformou-se em pastelaria. Em 1993, a marca foi comprada pelo Groupe Holder, presidido por David Holder. A Ladurée está presente em 27 países em todo o mundo.

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

Leia também:

Pastelarias de norte a sul para conhecer doces com história
Pastelaria portuguesa é o restaurante mais popular do mundo
Os novos sabores da L’Éclair devoram-se como um relâmpago




Outros Artigos





Outros Conteúdos GMG





Send this to friend