Vem aí uma rota para percorrer a pé todo o Peneda-Gerês

A Grande Rota, uma junção de vários trilhos pedonais do Parque Nacional da Peneda-Gerês num principal, vai estender-se ao longo de 200 quilómetros, ligando as extremidades do território e visando um aumento de 5000 visitantes por ano.

Dentro de três anos, vai poder percorrer o Parque Nacional da Peneda-Gerês a pé de uma extremidade à outra. Basta que tenha energia e tempo para isso, claro está. O projeto em questão, chamado Grande Rota, está em processo de implementação e vai unir vários trilhos deste parque natural nas serras da Peneda e do Gerês para formar um principal, de acesso pedonal.

O plano provisório, que é esta terça-feira, dia 14 de novembro, apresentado pela primeira vez, prevê um trilho que se estende ao longo de 200 quilómetros e de 18 localidades, entre Inverneira da Ameijoeira, em Melgaço [o início da rota] e Tourém, em Montalegre [o final]. Esta reorganização tem como objetivos dinamizar o turismo no Parque Nacional da Peneda-Gerês, nomeadamente um aumento anual de 5000 visitantes e uma subida de 2,5% no número de dormidas no alojamento deste parque, segundo revela o jornal Público, que teve acesso ao plano provisório.

A iniciativa, que tem um orçamento de 300 mil euros, é financiada pelo Norte 2020 [Programa Operacional Regional do Norte] e responsabilidade da Adere Peneda-Gerês [Associação de Desenvolvimento das Regiões do Parque Nacional da Peneda Gerês], e pretende também chamar a atenção de visitantes estrangeiros, ou não fosse o nosso país estar a atravessar um pico de procura turística. Para esse efeito, será criado um site promocional desta nova Grande Rota. Além disso, visa aumentar a segurança dos seus visitantes com este trilho principal, e diminuir o número de pessoas que se perdem dentro do parque.

A Adere Peneda-Gerês já frisou que as obras de requalificação vão começar em breve e que não irá afetar, de qualquer forma, a sustentabilidade ambiental deste território. Prevê-se que o plano que vai revigorar o parque natural, que inclui ainda o melhoramento da cobertura móvel e o restauro de áreas ardidas, esteja terminado dentro de três anos.

 

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