O centro histórico vimaranense volta a receber nos próximos dias a feira medieval que todos os anos conta um novo episódio da história da cidade e do país. Nesta edição, o tratado assinado em Zamora por Afonso VII, Rei de Leão, e D. Afonso Henriques, onde este último é reconhecido como rei de Portugal, é o mote do programa, e vai ser recriado várias vezes ao longo dos quatro dias, no Paço dos Duques de Bragança.
Já no jardim lateral do Paço vai decorrer o torneiro, na quinta-feira, sexta-feira e sábado, às 22h00, com cavaleiros e guerreiros a fazerem demonstrações de combate.
Além das barraquinhas de artesanato, o mercado, espetáculos de música e animação de rua, há ainda para visitar o acampamento militar, montado nas imediações do castelo, e que se faz rodear de artesãos de armas, roupa e outros utensílios.
O oculto é também representado no Largo dos Laranjais, onde se vai poder encontrar pedras, amuletos, ervas medicinais e outros produtos místicos. Para os mais pequenos, no jardim dos Infantes (Largo Martins Sarmento) e no Largo dos Duques (Largo da Misericórdia) vão haver atividades e brincadeiras adaptadas também ao tema da feira.
Já na Estalagem Ti-Berna (Largo Condessa do Juncal) não vão faltar ainda as tabernas com petiscos e vinho servidos como na época.
Uma das principais atrações da feira continua a ser o Quelho das Desgraças, que transforma a Rua João Lopes de Faria no ponto de encontro de párias, com figurantes caracterizados de pedintes, meretrizes, leprosos e outros doentes e condenados a interagir com os visitantes que por ali passam.
A Feira Afonsina tem entrada livre e o programa completo pode ser consultado na página da Câmara Municipal.
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