Ludovica Brandão não cabe em si de contentamento em reação ao artigo do How To Spend It que elogia a Fiammeta como um dos melhores restaurantes italianos em Lisboa e no país. «É um grande orgulho, um reconhecimento internacional, não só da cozinha do meu país», começa por dizer à Evasões a proprietária desta mercearia e restaurante italiano em Campo de Ourique.
No artigo intitulado «I was delighted when I discovered this Italian gem in Lisbon» («Fiquei encantada quando descobri esta jóia italiana em Lisboa», em português), a jornalista Mary Lussiana, da revista How to Spent It, do Financial Times, chega mesmo a dizer que duvida que se encontre em Portugal uma refeição italiana melhor que a da Fiammetta.
Na Fiammetta os pratos são feitos com produtos que ali se vendem. (Fotografia de João Silva/GI)
Quando lá esteve, num almoço de reportagem, Mary Lussiana provou alguns dos pratos da nova carta de verão do restaurante, conheceu e experimentou alguns produtos italianos que se vendem na mercearia, no piso inferior da loja, e as reações no local não faziam adivinhar tão grande elogio público. «Fiquei espantada», confessa Ludovica.
«Vou voltar em breve, tendo de experimentar a aparentemente ‘excelente’ carbonara», terminou a jornalista da revista de lifestyle do Financial Times. Ainda a digerir tamanho elogio, Ludovica dedica-o sem hesitar à família e ao trabalho de equipa que tem feito desde há três anos na Fiammetta, no elegante bairro de Campo de Ourique.
Esta mercearia e restaurante italiano fica em Campo de Ourique. (Fotografia de João Silva/GI)
O Fiammetta abriu em 2016 pelas mãos da Ludovica Brandão, casada com um português, e que decidiu aterrar de «malas e bagagens» em Lisboa após 15 anos a trabalhar na área da moda, o que a obrigava a viajar por todo o mundo. O nome, na verdade, é também o de um restaurante da família, gerido em Roma há mais de 70 anos.
Inicialmente, o projeto era para ser apenas uma mercearia de produtos gourmet italianos, mas rapidamente deu lugar a um restaurante cuja carta muda consoante a sazonalidade dos produtos. A carta neste momento em vigor, recheada de pratos de peixe, marisco e massas frescas, foi introduzida em maio e é uma boa razão para lá ir.
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