A guesthouse hospitaleira onde se respira arte

A dois passos do Palácio de São Bento, em Lisboa, há uma guest house que respira arte, de decoração quente e acolhedora, e um pátio escondido que apela a longas conversas nas noites de verão.

Entre o Bairro Alto e o Jardim da Estrela, a Gallery House ergue-se elegante, com o charme que a grande escadaria em madeira e os arcos de pedra descoberta lhe conferem. O nome não foi escolhido ao acaso. Passando para lá da porta de entrada a sensação é a de se estar diante de uma galeria de arte. É a mais recente unidade do grupo Dear Lisbon, que conta já com quatro casas espalhadas pela capital. Todas elas com a sua própria identidade, mas também alguns pontos em comum.

«Há sempre a preocupação em fazer a recuperação arquitetónica dos edifícios. Neste caso mantivemos os arcos e a estrutura românica anterior ao terramoto de 1755», explica Fábia Murta, diretora de operações da Dear Lisbon. A Gallery House, por sua vez, é primeira guest house do grupo, mas nem por isso descora da elegância, conforto ou bem receber que caracterizam as restantes unidades de luxo. «A hospitalidade esteve muito marcada até aos anos 1970 e depois a hotelaria de massas mudou isso, mas hoje estamos a voltar outra vez ao passado e a tentar que os hóspedes tenham a experiência de estarem numa casa particular», explica Fábia.

Os quartos, 26 no total, são todos eles decorados ao pormenor. Nas paredes, ora pintadas de tons terrosos, ora forradas com padrões orgânicos, descansam quadros de vários estilos, entre eles o surrealismo, cubismo e mesmo pinturas renascentistas.
Nas suítes com terraço privado a vista estende-se sobre o casario, mas para um ambiente mais resguardado do bulício citadino há para descobrir ainda o longo terraço forrado a madeira, protegido pelos altos prédios que o rodeiam. Ou o fresco pátio que é ponto de convergência de todo o edifício e que apela ao convívio entre os hóspedes e os vários utilizadores do espaço de co-work, também inserido no complexo.

A fazer ligação com o hall de entrada há ainda uma biblioteca e galeria de arte que partilham o espaço com um bar. E entre tudo o que há para usufruir nesta guest house não é de esquecer o pequeno-almoço, servido numa sala acolhedora e que prima pela fruta fresca da época, as compotas e sabores tradicionais da capital, como os pastéis de nata, ou os croissants ainda mornos. Há também uma grande variedade de pão, bolos caseiros, sumos naturais e ainda os eternos clássicos internacionais: ovos e bacon. De energias recarregadas é altura de explorar a cidade ou de desfrutar ainda mais desta galeria onde, à boa maneira lisboeta, todos são bem-vindos.

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

Leia também:

10 sugestões para aproveitar o fim de semana em Lisboa
8 sítios em Lisboa onde se comem boas sandes
18 terraços em Lisboa obrigatórios no verão de 2018




Outros Artigos





Outros Conteúdos GMG





Send this to friend