Ao Douro de comboio
É uma experiência maravilhosa. Acompanhar o rio Douro confortavelmente sentada no comboio, pela janela entra uma paisagem deslumbrante, grande parte dela classificada como património mundial. Foi um dia para mais tarde recordar. Apanhar o comboio pela manhã na belíssima estação de S. Bento, no Porto, e partir. Até ao Pinhão, onde saímos para almoçar. Depois, noutra composição, rumar ao Pocinho, passar pela foz do Tua, por muitas quintas onde se produz vinho do Porto. No final, o caminho inverso. Sem tédio. Paula Fereira
Às alturas do Bairro Alto
É uma das minhas vistas preferidas para Lisboa, ampla e diversa, sobre o Centro Histórico, o Tejo e a Margem Sul. A reabertura do Terraço BAHR, no quinto piso do Bairro Alto Hotel, adjacente ao restaurante homónimo liderado pelos chefs Nuno Mendes e Bruno Rocha, trouxe a este elegante terraço, aberto dia e noite a todos, uma nova carta de petiscos para provar sem horários, como rissóis de camarão, pregos do lombo Black Angus e coxa de galinha com curgete e vinagrete de piripíri, que podem agora ser levados para casa. Nuno Cardoso
Ver retratos de afro-portuenses
O José Sérgio, fotojoronalista moçambicano e meu querido amigo, é tão doce quanto inquieto. E depois de se mudar de Lisboa para o Porto, já vai na segunda exposição de fotografia baseada nesse seu caráter. Depois d´”A viagem que Guerra Junqueiro nunca fez”, uma fascinante incursão semiótica pela (não) ligação do nosso escritor e político a Moçambique, o Zé inaugura amanhã (no Mira Forum, em Campanhã) um grande trabalho de fotografia, humanidade e amor. A exposição “Presentes! Africanos e Afrodescendentes no Porto” vai mostrar os afro-portuenses sob o olhar dele, e vai ser uma emoção estar lá. Dora Mota