Dormir na Covilhã numa charmosa Casa com História

Um hotel? Um hostel? Um bed & breakfast? Uma guesthouse boutique, dizem os responsáveis pela Casa com História. Para que toda a gente se sinta (melhor do que) em casa.

Um projeto familiar não é bom apenas porque é familiar. Nesta Casa com História, alojamento localizado na parte mais alta e tradicional da Covilhã, conjuga-se aquilo que de melhor tem um projeto de família, com o profissionalismo de quem já tem experiência no setor. Rui Jorge é empresário ligado à construção e design de interiores. O filho, Filipe, é licenciado em design industrial e a mulher, Paula, apesar de não ser da área tem dedicado grande parte do seu tempo ao projeto, precisamente para que os hóspedes se sintam em casa. Se possível melhor do que em casa. «Dizemos que se trata de uma guesthouse boutique porque é um espaço onde queremos que as pessoas se sintam à vontade, recebemos de forma intimista, os quartos têm casa de banho privativa e a decoração e os serviços são cuidados», avança Rui.

Se o conceito existe há vários anos um pouco por todo o mundo, na cidade serrana foram os primeiros. Entre as peças de decorarão estão botas de neve e esquis antigos. «Foi o primeiro equipamento de esqui que tive». Na recepção, que é também biblioteca, podem ver-se algumas fotos de família, do tempo dos avós. «Tentámos manter a traça antiga, a madeira, os soalhos, demos-lhe um toque de modernidade, mas sem desvirtuar a arquitetura e a memória da casa», continua Rui. Sim, porque nome não foi dado ao acaso. Um edifício do início do século XX, com madeira extraída dos próprios pinhais da família, que chegou a funcionar como escola primária. O avô de Rui, José Vicente Barata, foi administrador de conselho, deputado, professor, proprietário agrícola e industrial.

Tanto passado poderia levar a um ambiente a preto e branco, mas não é o caso. É uma casa alegre, viva, moderna. Nos cinco quartos (dois com capacidade para alojar até quatro pessoas) as paredes estão cobertas de pinturas que remetem para os graffitti da cidade. Recorde-se que, nos últimos anos, a Covilhã se transformou numa meca no que à arte urbana diz respeito. Até porque, apesar da qualidade de vida no interior da casa, o objetivo é que os hóspedes saiam para conhecer a terra, a serra e região, organizando ou ajudando a organizar vários passeios e atividades, desde o simples aluguer de um carro, a caminhadas, passeios de BTT, escalada, rapel, equitação, passeios temáticos e é, claro, esqui ou snowboard – têm espaço para guardar o equipamento de esqui.

Mas só depois de tomar o pequeno-almoço. «O pequeno-almoço já se tornou numa das nossas imagens de marca. É uma espécie de brunch, na verdade, com dezenas de produtos diferentes», conclui o proprietário. Uma guesthouse com caraterísticas de hotel de charme, hostel e bed & breakfast que tenta manter a sua essência de casa portuguesa. Serrana.

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