Alma Lusa: o hotel que garante descanso na Baixa de Lisboa

Na Baixa de Lisboa, um prédio pombalino que já foi muitas coisas é agora um hotel de charme, que escolheu destacar-se pelo conforto.

É um edifício pombalino de seis pisos, encastrado no coração da cidade. Uma porta para o rio e outra para o Chiado. Um pequeno hotel de charme onde o descanso é rei. E não é por estar ali na Baixa de Lisboa, mas porque foi criado nesse pressuposto: gerar conforto físico a partir de pormenores como a qualidade dos lençóis de algodão e dos turcos, tudo de marcas portuguesas de topo.

Quando se chega cansado depois de palmilhar as sete colinas, uma boa cama e um banho retemperador valem mais do que quaisquer cinco estrelas. No Alma Lusa, não há classificação de estrelas, mas isso importa bem menos do que o ambiente de beleza simples e clássica, assente num restauro muito respeitador de todas as histórias do prédio, que começou por ser o arsenal de Lisboa, quando na Câmara Municipal funcionava o Paço Real.

O hotel ficou realmente bonito, mercê do trabalho do gabinete de arquitetura RA e do decorador Giano Gonçalves. Mantiveram-se os detalhes de pedra e os azulejos antigos, assim como as escadas originais de madeira escura.

Todos os móveis e peças decorativas foram escolhidos pela robustez, beleza e intemporalidade, criando espaços de tons neutros e onde a marca estética de Lisboa está muito presente. Ao longo do tempo, o edifício acolheu habitação, escritórios e comércio, tendo sido um banco o seu último inquilino.

Agora, ganhou nova identidade com 28 quartos, entre eles 12 suítes, sendo que duas estão equipadas com minicozinhas para acolher famílias ou hóspedes com estadas mais prolongadas. O nome não foi escolhido ao acaso, embora permita uma expansão da marca para outras cidades históricas – os dois sócios que ali investiram quiseram assinalar «uma grande autenticidade em relação à cultura portuguesa». Não só na decoração, mas em tudo quanto fosse de uso dos hóspedes, razão pela qual todos os produtos escolhidos para equipar os quartos e para servir no restaurante são de marcas nacionais.

O restaurante, apesar de ligado ao hotel, onde se servem os pequenos- almoços, também funciona de forma independente no resto do tempo – e vale bem a pena experimentar este novo Delfina – Cantina Portuguesa, com carta da autoria do chef Pedro Sommer.

Outro aspeto pelo qual o Alma Lusa se quer distinguir é o acolhimento personalizado, nomeadamente no serviço concierge. Qualquer hóspede – e têm sido nestas primeiras semanas principalmente estrangeiros – pode alinhar nas visitas guiadas pelos caminhos da Baixa pombalina ou da Lisboa mourisca, conduzidas por uma das colaboradoras do hotel com formação em História da Arte.

«Queremos que saiam com uma história para contar», diz a diretora Sofia Brandão. Mas isso será um brinde, porque sair com o corpo perfeitamente repousado e satisfeito diretamente para o centro de Lisboa já é a melhor história que que se pode levar da estada.

Artigo publicado na edição 48 da Evasões, 13 de maio de 2016

 

Veja também:

Mercearia Elite: descontraída e com inspiração vintage
A refeição ideal #1: no restaurante O Japonês, em Lisboa
Já abriu a primeira loja exclusiva de bolas de berlim

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

 




Outros Artigos





Outros Conteúdos GMG





Send this to friend