Recebido após uma renovação do Lumi Rooftop Restaurante e Bar – agora mais luminoso e com mesas de pedra, cadeiras de estilo nórdico e sofás compridos -, o prémio dos World Culinary Awards não podia ter chegado em melhor altura, pelas mãos da mesma equipa que organiza os World Travel Awards há 27 anos. É no Lumi, no quinto piso do hotel The Lumiares, que se prova a carta do chef João Silva.
Formado na Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, João Silva passou por restaurantes como o São Gabriel, Bica do Sapato e por espaços como o Casino Lisboa e a Quinta do Arneiro antes de assumir a chefia das cozinhas do hotel. Os pratos que introduziu recentemente na carta do Lumi Rooftop tanto são para partilhar como para saborear a solo, e convocam produtos da época outono-inverno.
Entre as novidades há, por exemplo, sopa de abóbora assada, uma surpreendente bruschetta de cogumelos com queijo da Serra da Estrela, ovo e castanha e croquetes de rabo de boi com pesto de favas. Da cozinha aberta saem também uma fresca salada de burrata com abóbora, rúcula, kale, alface e agrião e espetada de borrego ou falafel com salada de bulgur, flatbread e molho de iogurte grego.
O clássico bacalhau à brás, que merece também referência pelo sabor e estética, assenta com naturalidade no espaço, frequentado maioritariamente por turistas estrangeiros ávidos de conhecer a cultura e gastronomia portuguesas. Nas bebidas, além do cocktail do mês há dez de autor, como o Port by The Vintage, feito com Porto branco, St. Germain, sumo de lima e ananás e uma infusão caseira.
Ao fim de semana e feriados, o Lumi Rooftop assume uma dinâmica ainda maior graças ao brunch, também com o toque do chef João Silva. O menu inclui ovos, croissants, queijos e charcutaria, tosta de abacate, chili e ervas aromáticas, iogurte com granola e mel e açaí bowl, entre outras opções, e custa 22 euros/pessoa. As refeições podem ser tomadas na sala ou no terraço, acolhedor durante todo o ano.
Dali avista-se a Igreja de São Roque e quase toda a Baixa pombalina, que se tornam ainda mais bonitos ao pôr-do-sol. Mas nos andares abaixo, o binómio “dia e noite” que marca a vida no Bairro Alto também se reflete nos materiais e decoração escolhidos para o hotel, construído a partir da reabilitação do Palácio dos Condes de Lumiares, do século XVII, no miradouro de São Pedro de Alcântara.
Ao todo, são 50 apartamentos de diferentes tipologias, todos com cozinha equipada, casa de banho com banheira ou duche, quarto e sala de estar. A maioria das peças de mobiliário, obras de arte, tecidos e acessórios dos quartos foram concebidos em parceria com artistas e negócios nacionais, e as amenidades são da Benamôr. Salas de tratamento, sauna, banho turco e ginásio completam a oferta do hotel.
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