Repor energias numa box de madeira, em Coimbra

(Fotografia de Maria João Gala/Global Imagens)
Um edifício que outrora funcionou como garagem, gasolineira e stand de automóveis é hoje bar, restaurante e alojamento. Dorme-se em quartos-cápsula de essência minimalista, distribuídos por três andares, qual estacionamento em altura.

É na antiga garagem Santa Cruz, na Avenida Emídio Navarro, que se encontra o Bixos / Zero Box Lodge Coimbra, misto de alojamento, restaurante e bar. O espaço – nas mãos da Mainside, responsável por projetos como a LX Factory, em Lisboa, ou o Zero Box Lodge Porto – abriu há pouco mais de um ano, renovado, mas mantendo resquícios do tempo em que foi garagem, gasolineira e stand de automóveis. A decoração integra velhos pontos de abastecimento de combustível, e na receção do Zero Box Lodge lê-se “auto garage” em neons vermelhos – utilizados também para assinalar os números dos quartos-cápsula.

Ao todo, são 44 quartos, distribuídos por três andares, a lembrar os parques de estacionamento em altura. Os corredores alcatifados convidam a descobrir onde está Andy Warhol, entre as figuras coloridas, e ajudam à insonorização, num ambiente que gera curiosidade. Ali dorme-se em “boxes” forradas a madeira, inspiradas nos hotéis-cápsula japoneses e nas camas fechadas da Europa do Norte, com dimensões mais generosas, cama de casal e casa de banho privativa.

(Fotografia de Maria João Gala/Global Imagens)

“É um conceito minimalista. Não há distrações, nem televisão, nem janela com vista – o propósito é dormir”, explica João Porto, rececionista que dá as boas-vindas aos hóspedes com uma cerveja fresca, de rótulo personalizado. Cada quarto disponibiliza ainda raquetas de badminton para jogar, por exemplo, no vizinho Parque Verde do Mondego. Repostas as energias durante o sono, há que usufruir da cidade.

Comida, bebida e um elefante na sala

Subindo as escadas em caracol chega-se ao Bixos, bar e restaurante. O nome faz referência ao livro “Bichos”, de Miguel Torga, escritor e médico. Além disso, na gíria estudantil, esse era um nome dado aos caloiros. Naquele espaço com tetos altos, grandes janelas e varandas, há um piano que toca sozinho ao pequeno-almoço e referências a animais, com destaque para a obra de Leonel Moura que representa uma mulher a levantar um elefante.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




Outros Artigos





Outros Conteúdos GMG





Send this to friend