Refúgio Saltus, um abrigo na natureza a um saltinho de Guimarães

O alojamento, de gestão familiar, confunde-se com a natureza envolvente. (Fotografia de Artur Machado/Global Imagens)
A pouco mais de dez minutos do centro da cidade, dois bungalows escondem-se num bosque de castanheiros e carvalhos. Quem passa de carro na estrada vê apenas uma mata. O Refúgio Saltus é um abrigo perfeito.

António e Paula Trindade adquiriram a propriedade para criarem um retiro familiar. Com uma pequena construção em pedra no meio de uma mata, num terreno acidentado, cortado por uma linha de água, o lugar não era o mais óbvio para fazer uma casa de campo. Mesmo assim, arriscaram, recuperaram a casa de pedra e acrescentaram-lhe uma enorme varanda com jacúzi. A ideia era estar no meio da natureza e este bungalow cumpre esse propósito.

Os filhos cresceram, estudaram gestão hoteleira, e a família decidiu explorar o espaço para turismo. Gonçalo Trindade, o mais novo, é o responsável pelo Refúgio Saltus, depois de ter trabalhado em cadeias hoteleiras internacionais, em Singapura e em Espanha. “Vivemos aqui muito bons momentos em família, queremos manter esse espírito e proporcionar a mesma oportunidade a quem nos visita”, afirma.

Para preservar o recato, “depois de criarmos o Penedo Bungalow vamos fazer só mais uma casa”. Não falta espaço nos cinco hectares para criar mais alojamentos, mas o compromisso da família Trindade é manter a atmosfera de esconderijo.

Gonçalo e António Trindade, filho e pai.
(Fotografia de Artur Machado/Global Imagens)

A casinha equilibrada em cima de um enorme penedo, à qual se acede por uma ponte, é a expressão perfeita do conceito. É possível estar a poucos metros do lugar sem conseguir ver o bungalow, de tal forma ele está encoberto pela vegetação. Do terraço deste T1 é possível seguir a linha de água que vem montanha abaixo até ao ponto em que se precipita por entre as pedras numa pequena piscina natural, mesmo por baixo da casa.

Quem se quiser refugiar ali, sem sair, tem uma cozinha completamente equipada no terraço. “Pensamos que as pessoas iriam sair para jantar em Braga ou Guimarães, mas verificamos que ficam aqui, não saem, vêm à procura de calma”, diz Gonçalo Trindade.

Nos espaços comuns, é possível desfrutar de piscina, churrasqueira, forno, vários recantos para comer e um grande alpendre, com cozinha equipada, onde várias pessoas podem fazer uma refeição ao ar livre. A sauna, colocada num ponto alto, com uma parede em vidro que permite olhar por cima as copas dos carvalhos, é um lugar especial.

A partir do Refúgio Saltus chega-se rapidamente a Guimarães, mas também a Braga (25 minutos), o santuário do Bom Jesus fica a 15 quilómetros e a Póvoa de Lanhoso a 12. Gonçalo Trindade é um anfitrião que conhece bem a região e tem prazer em partilhar com os hóspedes os melhores lugares, “que não vêm nos guias turísticos”, para comer um bom bacalhau ou uns típicos rojões.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




Outros Artigos





Outros Conteúdos GMG





Send this to friend