É num contraste entre os tons castanho e verde da paisagem árida da ilha e um vibrante azul do mar que se ergue, discreto, o edifício do Pestana Ilha Dourada. O hotel abriu em 2016 após um acordo com o Sindicato Nacional dos Quadros Técnicos e Bancários (que havia mandado construir ali um hotel, entretanto fechado), e é o terceiro do grupo na mais pequena ilha do arquipélago da Madeira.
O principal atrativo, que faz dele um bom quatro estrelas, é a piscina de água doce exterior, complementada por outra mais pequena, para crianças, ambas apoiadas por espreguiçadeiras e um pequeno jardim. À noite, as bolas brancas que o decoram iluminam-se e criam um cenário diferente, sobretudo visto de dentro do restaurante Terriu’s, onde se serve o pequeno-almoço e o jantar (em regime de buffet, entre abril a setembro).
Porto Santo tem praia, boa comida e passeios todo o ano
O espaço, na verdade, é bastante minimalista e exalta os candeeiros, cujo desenho foi inspirado nas pás dos moinhos de vento caraterísticos da ilha de Porto Santo. Na mesma linha surge o Bar Raíz, com uma oferta de bebidas e snacks, e que partilha com o restaurante a esplanada em frente à piscina.
Entre mergulhos de água doce e um tratamento no Magic Spa vai uma curta distância. À disposição dos hóspedes está uma sala de tratamentos com menu de massagens, assim como uma cabine de banho turco e outra para quem preferir fazer sauna.

O restaurante do hotel tem jantar em regime de buffet. (Fotografia de Diana Quintela/GI)
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Na hora do recolhimento sobe-se de elevador aos quartos, todos eles no primeiro andar do hotel, com vista para a linha de costa e o Ilhéu da Cal, que se ergue à direita. Ao todo são 16 quartos deluxe superior e uma suíte, modernos e confortáveis – e sem grandes luxos, ou não fosse este um hotel vocacionado para as rotinas de praia.
No exterior do edifício, qual pequena aldeia, encontram-se as 32 villas que completam o alojamento do Pestana Ilha Dourada, todas equipadas com quarto, sala com sofá-cama, casa de banho completa, kitchenette equipada e alpendre. Quem aí fica hospedado pode aceder também a qualquer serviço do hotel, mas nada partir à descoberta das redondezas.

Os quartos são confortáveis e práticos para quem quer desfrutar da areia e do mar. (Fotografia de Diana Quintela/GI)
Entre o hotel e a praia do Combro distam apenas oitocentos metros, o que equivale a uma caminhada de cinco minutos por entre alguma vegetação e areia. A praia é uma das muitas que compõem o areal de nove quilómetros da ilha, com areias finas e douradas, e tem a água, azul turquesa, a uns amenos 24 graus. Muitos dirão que só por isso – e também pelo facto de as areias terem propriedades terapêuticas reconhecidas – vale a pena marcar férias na
chamada «ilha dourada».
Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.
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