Os hotéis de que a Evasões mais gostou em 2020

LISBOA

Bairro Alto Hotel
No meio da fervilhante hotelaria lisboeta houve uma unidade que se destacou: o Bairro Alto Hotel, reaberto como novo em agosto de 2019, após mais de três anos de obras com um projeto de Souto de Moura. Cresceu muito (de 55 passou para 87 quartos), modernizou-se e somou novos serviços e espaços de restauração, mas manteve a identidade com o projeto de interiores, entre o clássico e o contemporâneo. Pormenor não menos impressionante é o facto de o hotel ter passado a ocupar um quarteirão inteiro entre o Chiado e o Bairro Alto. AR

(Fotografia: DR)

The Art Gate
Um espaço híbrido e diferenciador que junta três universos complementares no mesmo edifício dos anos 1950. Há cinco quartos duplos, uma galeria gratuita com exposições de arte contemporânea e um restaurante onde se fundem as cozinhas portuguesa e mexicana. Os quartos são amplos e chegam aos 70 metros quadrados, com a elegância de tetos trabalhados e muita luz natural. As obras exclusivas de artistas como Vhils e Daniel Blaufuks servem de companhia e acrescentam garra e pulso ao alojamento. NC

(Fotografia: DR)

Turim Boulevard Hotel
“Um marco para o grupo Turim”, assim foi apresentado à Evasões o primeiro hotel de cinco estrelas do grupo português, aberto num bonito e iluminado edifício na Avenida da Liberdade. Inspirou-se, e bem, na conceção urbana da própria avenida (boulevard) projetada por Marquês de Pombal, e levou para dentro uma decoração com vários ícones lisboetas. Com 101 quartos, restaurante, bar e piscina no terraço, era a evolução que o grupo há muito ambicionava e que Lisboa pedia. AR

(Fotografia: DR)

PORTO

Neya Porto hotel
O segundo quatro estrelas superior da marca Neya abriu no espaço do antigo Convento de Madre Deus de Monchique de Miragaia, fundado no século XVI, na zona da Alfândega do Porto, e rapidamente se afirmou como um hotel a ter em conta para ficar hospedado na cidade, a preços comportáveis. É que além da qualidade dos quartos e dos serviços, tem o que poucos têm: uma história tão rica, contada nos vestígios ali preservados do edifício, que chegou a ser paiol de pólvora e até deu lugar a fábricas. AR

(Fotografia: DR)

Santa Comba Dão

Casas com Estória
São bonitas e confortáveis, sem perderem a alma. As Casas com Estória que quatro irmãos transformaram em alojamento na sua terra natal, Santa Comba Dão, são tipicamente beirãs. Erguem-se numa mesma laje de granito e têm os nomes dos antigos moradores: Alvorada, Dionísio, Sra. Júlia, Sra. Maria e Sr. Miguel. Memórias extensíveis à nova Loja Sr. Costa, edifício que acolheu uma importante mercearia e agora tem cinco quartos com móveis mimosos em palhinha, cozinha e uma sala comum aquecida pelo fogo. CF

(Fotografia de Maria João Gala/GI)

São Pedro de Moel

Mar e Sol Spa
Bruno Ferreira carrega sobre os ombros a responsabilidade de manter vivo e atual o hotel Mar e Sol, fundado pelo avô, em 1966, na praia de São Pedro de Moel. O edifício foi completamente remodelado no final de 2007, ano em que passou a ser considerado de 4 estrelas. A pandemia roubou-lhe as festas no enorme terraço, os programas de SPA e outros eventos, mas deixou incólume a vista soberba, a localização privilegiada e o conforto nos 57 quartos, contando com cinco suítes. E mantém-se também o restaurante Noon, todo ele envidraçado e aberto ao público em geral. PSL

(Fotografia de Maria João Gala/GI)

Funchal

Belmond Reid’s
Construído numa varanda para o Atlântico em 1891, o Belmond Reid’s Palace tem uma história tão rica quanto a estadia que proporciona aos seus hóspedes, evocativa da elegância clássica de outros tempos e até de um certo romantismo. Quartos aconchegantes e varandas abertas para jardins subtropicais ou para o oceano. Não uma, mas quatro piscinas e acesso direto ao mar. Um restaurante com estrela Michelin e menus que são declarações de amor à ilha da Madeira. Um outro de cozinha italiana, numa varanda idílica. Passeios e atividades desenhadas ao pormenor. Tudo isto num cenário deslumbrante. AC

(Fotografia: DR)