Novas villas num amplo paraíso rural no Baixo Alentejo

Novas villas num amplo paraíso rural no Baixo Alentejo
Herdade da Malhadinha Nova. (Fotografias: DR)
A plantação da primeira vinha já soma duas décadas, mas há cinco novas razões – leia-se villas – para visitar a Herdade da Malhadinha Nova, às portas de Beja. As noites de conforto unem-se à beleza natural destes 450 hectares, com produção biológica de azeite e mel.

São precisos poucos minutos para que este paraíso rural nos faça esquecer o mundo além destes 450 hectares de vinhas, olivais, pomares e hortas, onde ainda cabem um lago e uma ribeira. Às portas de Beja, a história da Herdade da Malhadinha Nova, da família Soares, já soma duas décadas, com a plantação da primeira vinha, mas renovou-se este ano com a ampliação de 10 para 26 quartos.

À original Country House, que replica um monte com traça alentejana, juntaram-se agora cinco novas villas, ideais para famílias grandes e grupos de amigos. Cada uma tem a sua temática mas têm em comum o ambiente de exclusividade, a união entre design contemporâneo e peças tradicionais de artesãos locais, e a entrada de muita luz natural pelos altos janelões.

A Casa da Ribeira (três suites), junto à ribeira de Terges, afluente do Guadiana, é quase uma casa de praia no campo, a Casa das Artes e Ofícios (duas suites) homenageia estas áreas, a Casa das Pedras (quatro suites) apostam no amarelo ocre e na argila que ali existe, a Casa do Ancoradouro (sete suites) recorda os navios que ancoravam ali em tempos, e a Venda Grande (quatro suites), a única fora da herdade, uma casa na aldeia vizinha de Albernôa. A maioria inclui sala e cozinha equipada e todas têm piscinas próprias, ou até mesmo privadas, como acontece com cada suite da Casa das Pedras.

A Herdade da Malhadinha Nova estende-se ao longo de 450 hectares.

A vista de um dos quartos da Casa das Pedras, uma das novas villas da herdade.

A Casa do Ancoradouro também é uma das novidades deste ano, com quartos, sala comum e cozinha de petiscos leves ao almoço.

Durante o dia, caminha-se entre os 70 hectares de vinha, que produzem cerca de 300 mil garrafas por ano. Aliás, qualquer reserva inclui visita à adega da Malhadinha – que chegou em 2003 – e prova de vinhos. Este ano, deu-se um novo passo sustentável, com a conversão biológica a 100% da produção, toda artesanal e que inclui também azeite, mel e agricultura, com hortas recheadas de tomate, abóbora, couves, pepinos e pimentos. Em breve abrirá, também, a loja onde se vende azeite, mel e vinhos da casa, peças da parceira Vista Alegre e pão caseiro feito em forno a lenha.

A estas vertentes junta-se a criação de vaca de raça alentejana, porco preto, borrego e cavalos de raça Pura Lusitano, que nos fazem companhia pelos passeios na propriedade. E se os primeiros são usados para alimentar a carta do restaurante, o último protagoniza passeios equestres pela herdade, uma das atividades da Malhadinha, a par de workshops de gastronomia alentejana com vista para o olival, piqueniques, passeios de Moto 4 e em balão de ar quente, entre outras. A imaginação é o limite. Neste caso, estende-se a 450 hectares.

Passeios a cavalo pela herdade são algumas das atividades que a Malhadinha proporciona.

O projeto começou com o vinho. Hoje, além da produção, há visitas e provas na adega.

 

Cozinha com consultoria Michelin

Ao restaurante da Malhadinha, aberto a todo o público, chega uma nova carta focada no produto da temporada, com a consultoria de Joachim Koerper, do Eleven (detentor de duas estrelas Michelin) e pelas mãos do chef Rodrigo Madeira. Os sabores alentejanos provam-se em pratos como a sopa de tomate, empada de perdiz, carabineiro num caldo verde, o porco preto DOP com o seu lombo grelhado e presa confitada ou o borrego da casa com curgete e alecrim. Do mel caseiro faz-se gelado, para acompanhar o bolo de limão e amêndoas.

 

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