No Verride, o hotel mais caro do país, o luxo é feito da atenção aos pormenores

A Suíte Queen é a mais luxuosa suite do hotel Verride. (Fotografia: DR)
O hotel Verride Palácio Santa Catarina, em Lisboa, mostra que o luxo está sobretudo nos gestos que personalizam a estadia, entre o restaurante de autor, o terraço com vista e a privacidade da suíte. Superar as expetativas é a missão da equipa.

Colchões de topo, roupa de cama de 600 fios de algodão egípcio, amenities Aesop (marca australiana), menu de almofadas e piso radiante são alguns dos pormenores que fazem a diferença no conforto e sofisticação do Verride Palácio Santa Catarina. Vizinho do popularmente conhecido miradouro do Adamastor, o hotel abriu há cinco anos, herdando o nome do conde que o habitou a partir de 1910 e o transformou em palácio, com uma escadaria de estilo parisiense e salas com estuques e azulejos.

Nos anos 70, o holandês Kees Eijrond visitou Portugal, enamorou-se por Lisboa, pelo palácio, e comprou-o em hasta pública, liderando hoje o grupo de acionistas. Amante da cultura e das artes, Kees tem casa em Lisboa e envolve-se na operação a ponto de ser ele a fazer os arranjos de flores frescas que adornam o hotel. Mas é João Silva, orgulhoso poveiro, que revela estes pormenores sobre o Verride, e com um brilho especial, pois é “apaixonado” pelo “serviço nobre” da hospitalidade.

Seis anos e meio de obras de remodelação lideradas pela arquiteta Teresa Nunes Pontes trouxeram-lhe um Prémio Nacional de Reabilitação Urbana – mas sobretudo
um hotel que conseguiu manter a essência do palácio, sendo majestoso sem ser intimidante, e no qual o cuidado com o detalhe é elevado ao extremo. “O luxo não é pôr ouro nas paredes, é o serviço”, defende o diretor João Silva. Algo simples como colocar o telefone na mesa de cabeceira do lado em que o cliente gosta de dormir.

Na lógica de fazer o hóspede “sentir-se em casa”, todos os pedidos e observações – até os mais subtis – são levados em conta: há quem peça para retirar os tapetes do quarto e quem seja agraciado com um guardanapo de linho com o nome bordado à mão, como agradecimento pela preferência. A esmagadora maioria dos hóspedes é estrangeira, e desses, 75% são americanos, revela João Silva. Clientes que aterram de jato privado e outros que trazem animais de estimação, tratados como a realeza.

Os 18 quartos do Verride começam nos contemporâneos Bica e sobem até à Royal Wing, que agrega as suítes Queen, King e a Sala Amarela num total de 200 metros quadrados. Uma noite aqui custa 7500 euros, mas não é apenas isso que faz do Verride o hotel mais caro do país. É “o preço médio por camas vendidas”, explica o diretor. O pequeno-almoço é personalizado e não tem hora, a piscina funciona todo o ano e a massagem pode decorrer no quarto. Tudo para que o hóspede regresse.

 

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