No Parque dos Monges, em Alcobaça, os dias são de aventura

(Fotografia de Maria João Gala/Global Imagens)
O Parque dos Monges complementa o glamping com uma série de atividades inspiradas na vida dos monges de Cister, tirando partido de um cenário natural único, refrescado por um lago de grandes dimensões.

A jangada desliza sobre o pano de água do Lago das Freiras e deixa os hóspedes na recentemente renovada Cabana Boticário, uma pequena ilha onde o conforto dos tempos modernos não dispensa uma cama de casal, casa de banho com duche e luz elétrica. A ela somam-se outros dois bungalows e um total de 16 cabanas para duas a seis pessoas, onde o pequeno-almoço é entregue todas as manhãs. É assim o glamping do Parque dos Monges, aberto em Alcobaça há 11 anos.

O alojamento, porém, é apenas uma face do projeto. Aqui cruzam-se as vertentes ambiental, pedagógica, aventureira e de animação, para “recriar a forma de viver dos monges da Ordem de Cister”, nesta propriedade que pertenceu à Granja de Chiqueda, que durante anos foi um dos pontos de produção agrícola e pecuária dos monges que habitaram o Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça. A água, sempre presente, nasce no rio Alcôa e serve de cenário, também, a atividades de aventura.

(Fotografia de Maria João Gala/Global Imagens)

(Fotografia de Maria João Gala/Global Imagens)

Nos oito hectares visitáveis do Parque dos Monges pode-se descer de tirolesa (em terra e no lago), fazer escalada, canoagem, rappel, jogar paintball e pedalar num eco-kart, assim como treinar tiro com arco e zarabatana ou desafiar as alturas num circuito de arborismo e testar o sentido de orientação. Também há peddy papers, jogos tradicionais e monásticos. As atividades são apontadas para hóspedes, pelo que grupos exteriores devem marcá-las previamente. Não existe restaurante.

Já a Loja dos Monges convida a levar uma recordação da região. Pode ser vinho, mel, compotas, ginja, mas também produtos artesanais feitos em barro e tecido que saem das mãos de artesãos de Alcobaça. O contacto com o labor da terra ganha especial relevo na Quinta Pedagógica, onde as crianças podem aprender a cultivar plantas, sementes, legumes e vegetais e alimentar animais de raças autóctones, uma atividade que torna as férias um momento lúdico e vivido em família.

Baloiço do Vale Grande

Quem procurar vistas panorâmicas num passeio de carro pela região pode ir até Serro Ventoso (freguesia de Porto de Mós, em pleno Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros), aonde a tendência de baloiçar sobre a paisagem também já chegou. O baloiço está lá, a clamar por ocupantes e fotografias, e oferece uma vista que, em dias límpidos, pode alcançar o oceano Atlântico e as Berlengas. Tal como o nome indica, o local é bom para a prática de desportos de vento, como parapente.

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