No novo Colégio Charm House, em Tavira, dorme-se num palacete com três séculos

Colégio Charm House. (Fotografia de Gerardo Santos/GI)
Um antigo palacete cheio de história é agora uma unidade de cinco estrelas com 20 quartos, restaurante, bar, terraço e seis piscinas, no centro da cidade. Colégio Charm House é uma das novidades de Tavira.

A história deste palacete remonta a meados do século XVIII, quando o rei. D. João V ofereceu ao cozinheiro real – um tavirense – uma grande parcela de terras, como forma de agradecimento pela sua lealdade e serviço prestado à corte. Construído ao jeito de um solar de época com telhado de tesoura típico algarvio, o edifício passou de mãos ao longo do tempo, até em 1957 ser adaptado a um externato masculino.

O colégio da Nossa Senhora das Mercês deu lugar, já na década de 1970, a uma secção local do Liceu de Faro, e com a construção de escolas noutra zona, foi abandonado, durante mais de 30 anos. Tendo já o bem-sucedido turismo rural Conversas de Alpendre, em Vila Nova de Cacela, Cristina Guevara e José Carlos Gonçalves decidiram investir no palacete, para criar um elegante hotel de charme.

O novo hotel de charme de Tavira tem vinte quartos. (Fotografias de Gerardo Santos/GI)

O Colégio Charm House veio dar nova vida a um palacete do século XVIII.

Conservando a arquitetura e paredes grossas originais, o projeto conseguiu criar 20 quartos e suítes, integrando, de forma magistral, as suítes Francisco e Gabriel na antiga capela. Já na ala criada de raíz nasceram seis quartos temáticos, inspirados nos tons quentes de destinos africanos visitados pelo casal. A piscina, vigiada por um banheiro estátua, é um local que inspira a ler um livro, ou somente apanhar sol.

O bom gosto da decoração é transversal à suíte real (com capacidade para dois adultos e até três crianças), equipada com piscina e solário privados, à semelhança dos quartos contíguos. Nas zonas comuns pontuam estatuetas, livros e jogos tradicionais. No restaurante servem-se jantares com um menu-surpresa (mediante reserva) e o bar, com extensão para um terraço com vista, encerra às 23h.

Os produtos locais e caseiros dominam a hora do pequeno-almoço.

José Carlos e Cristina são os responsáveis pelo projeto.

Já o pequeno-almoço – digno de um membro da corte – é servido à mesa todas as manhãs, sem hora para terminar. A certeza é de encontrar uma mesa recheada de produtos locais e caseiros, como mel, iogurte, pão e sumos. Requisitar uma cesta de piquenique e um transfer para a Praia da Fábrica em Vila Nova de Cacela, ou dar uma caminhada pelo centro histórico de Tavira são outras das atividades possíveis.

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