No Hotel Hotel, em Lisboa, há comida do mundo e um estúdio de tatuagens

Hotel Hotel. (Fotografia: DR)
Obras de arte no chão e nas paredes, um restaurante com cozinhas do mundo e um estúdio de tatuagens dão forma ao espírito urbano e selvagem do Hotel Hotel, membro da Design Hotels, nas imediações da Avenida da Liberdade.

Dois anos entre a plantação e a abertura do hotel bastaram para que as plantas do jardim vertical do pátio do Hotel Hotel crescessem pujantemente, conferindo-lhe um aspeto tropical. Obra da empresa sueca Vertical Garden Design, o jardim enquadra a piscina exterior, sob a armação do teto de uma antiga garagem agora tomada pelo verde; o restaurante Animal; e dialoga com a fachada exterior do hotel, composta por azulejos verdes com pormenores tridimensionais, na pacata Travessa da Glória.

“O nosso hotel é generoso com a arte”, sublinha a diretora Lúcia Cunha, chamando a atenção para colorido mural do pátio, da autoria do artista plástico Pastel; para os néons divertidos de Wasted Rita e para as obras de arte que decoram cada patamar de saída dos elevadores, de artistas como Aka Corleone, Pedrita e André da Loba. Tudo com curadoria da galeria UnderDogs. O design de interiores ficou a cargo do estúdio Pedrita, e Luís Pombo foi o arquiteto responsável pelo desenho da unidade.

(Fotografia: DR)

O edifício albergava duas pensões e deu lugar a 40 quartos (seis deles com terraço privado) de cinco tipologias (small, standard, superior, terrace e junior suite), onde o aproveitamento do espaço útil foi tido em grande consideração. Portas em espelho tornam as divisões maiores, e quando deslizam revelam o mini-bar, onde cabe uma garrafa miniatura de espumante da Bairrada e uma caixa de chocolates Arcádia. Na casa de banho, os hóspedes têm à disposição amenities da 8950, de Castro Marim.

À luz de um conceito “que diminui o fosso entre a natureza e o mundo civilizado”, o restaurante Animal revela-se uma peça-chave. A carta assenta em quatro pilares – cru, fogo, animal e vegetal – e cruza a América do Sul, a Tartária (uma parcela da Ásia), o Japão e Portugal com criações do chef Carlos Soares, que antes de entrar no projeto passou pelo restaurante de praia do resort Vila Joya, em Albufeira. A seu lado tem o chef Saito Kosuke e a chef pasteleira Kozue Morimoto, ambos do Japão.

(Fotografia de Jorge Simão)

A diretora Lúcia Cunha tem as recomendações debaixo da língua: tártaro de atum com citrinos e molho ponzu, peças de sashimi, risoto de lima com carabineiro e a sobremesa de chocolate Osaka (de onde é natural a chef pasteleira). A variedade de cozinhas do Animal cativa os hóspedes do hotel, além de concorrer para atrair os passantes da Avenida da Liberdade. E no bar também há motivos de visita, como o cocktail Berry Me (vodka, puré de morango e sumo de limão), um de seis originais.

O Hotel Hotel dispõe também de um estúdio de ioga, com aulas de vinyasa flow, yin e restorative yoga, sessões de respiração, yoga nidra, meditação, banhos de som e ashtanga yoga, numa cadência semanal. As aulas de grupo, abertas também a não hóspedes, custam 15 euros por pessoa (com direito a tapete) e requerem marcação. Na porta em frente, funciona um estúdio de tatuagens. Já aos sábados, das 20h às 23h, o Animal recebe o trio de Jazz Mr. Monaco, para dar ambiente aos jantares.

(Fotografia: DR)

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