Nestes dez refúgios vimos a vida passar sem pressas em 2022

Terra Rosa Country House & Vineyards (Fotografia de Rui Manuel Fonseca/GI)
Num ano em que se mataram saudades das rotinas de antes da pandemia, também regressou o luxo de desacelerar por vontade própria. Passámos por casas senhoriais e pela casa da senhora do fado, cheirámos a maresia em Porto Covo e sentimos o poder das camélias (e do cozido) nas Furnas.

# Aldeia da Margarida | Cinfães
Este espaço rural inaugurado em 2021 tem tudo para proporcionar o desaceleramento. Pedro Bernardes, o idealizador do projeto, quis criar um local para que os hóspedes se sentissem em casa, com todo o conforto e sem confusão. Além de oito quartos, um deles com kitchenette, a quinta que envolve os edifícios está repleta de árvores de fruto, mais de 300, entre oliveiras, cerejeiras, diospireiros, tangerineiras e laranjeiras. A maior parte já lá estava, mas muitas foram plantadas por Pedro. Também não falta um restaurante, só para os hóspedes, uma horta e vários animais. LM

Aldeia da Margarida (Fotografia de Maria João Gala/GI)

 

Aldeia da Margarida (Fotografia de Maria João Gala/GI)

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# Casa da Moira | Avis
No centro da vila alentejana de Avis, duas casas senhoriais do século XVII e XIX somam 11 quartos e suites com sala, lareira e tetos trabalhados que foram recuperados. Comum são as áreas espaçosas e a elegância na decoração, que junta pinturas e peças contemporâneas a detalhes mais tradicionais, como a tapeçaria e espelhos antigos, e ao foco regional, como o mármore. As duas piscinas exteriores são obrigatórias nos dias quentes, mas o amplo jardim com esplanada, de onde se avista a curvilínea albufeira do Maranhão, é convidativo o ano inteiro. A antiga cavalariça serve refeições, sob reserva prévia. NC

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# Casas Bouça Maria | Marco de Canaveses
O panorama é tranquilo (cortesia do Tâmega, que corre ao lado), mas ideal também para quem aprecia movimento. As novas Casas Bouça Maria, de diferentes tipologias, oferecem aconchego em tons de azul e verde e, ao mesmo tempo, convidam a aproveitar a vida ao ar livre, sobretudo através do desporto. Nesta quinta em Marco de Canaveses há campos e equipamentos para praticar ténis, badminton, futebol e voleibol de praia, não esquecendo a canoagem, o stand up paddle e outras atividades lúdicas envolvendo o rio – da pesca aos passeios de barco, disponíveis por marcação. CF

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# Casa Villae 1255 | Sátão
Há um novo motivo para rumar ao Dão: chama-se Casa Villae 1255 e fica na Quinta da Taboadella, entre videiras e floresta, sedutora mesmo para quem não se entusiasme com vinhos. Afinal, aquela propriedade onde a família Amorim vem desenvolvendo um projeto de enoturismo acumula séculos de história (como provam o lagar romano e outros vestígios arqueológicos), e não faltam atividades para quem reservar essa antiga casa senhorial, cedida por inteiro e em exclusivo. O conforto da lareira e do burel, as peças de artistas e artesãos, tudo isso vai bem com a paisagem revigorante para lá da janela. CF

Casa Villae 1255 (Fotografia de Luís Ferraz)

Casa Villae 1255 (Fotografia de Luís Ferraz)

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# Herdade Amália | Odemira
Em terras vicentinas, no topo de uma arriba a meio caminho entre a Zambujeira do Mar e Odeceixe, a vista desafogada sobre o areal e o mar da Praia da Amália é um dos cartões de visita da conhecida casa de férias da diva do fado. A propriedade, na aldeia do Brejão, foi o refúgio de Amália Rodrigues durante três décadas e passou este ano a abrir-se ao público de forma fixa. A decoração mantém-se, na essência, a original. Pelos nove hectares há quarto quartos duplos, dois estúdios com kitchenette e pátio, zonas comuns de descanso e refeições, horta, galinheiro e o jardim com piscina exterior. NC

Herdade Amália (Fotografia de Reinaldo Rodrigues/GI)

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# Luz Charming Houses | Fátima
É mais do que um hotel: é uma pequena aldeia, onde as casas são inspiradas na arquitetura local do final do século XVIII até às décadas de 1930/40, pós-aparições – as casas que o mundo conhece de todas as imagens de Fátima, nomeadamente dos filmes e documentários onde aparecem representados os pastorinhos e respetivas famílias. Afinal, o proprietário, Pedro Augusto, descende, ele próprio, da família de Lúcia, Francisco e Jacinta Marto. Um refúgio perfeito para passear entre os jardins e a horta biológica, onde moram ovelhas e cabras, entre outros animais, numa homenagem à pastorícia. É também de aproveitar a zona de lazer com uma piscina única, feita em pedra da região das serras de Aire e Candeeiros, com um peculiar bar de apoio: um antigo quiosque de Lisboa, transportado para Fátima. PSL

Luz Charming Houses (Fotografia de Maria João Gala/GI)

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# Monte da Bemposta | Porto Covo
Um daqueles lugares especiais onde os raios de sol beijam a pele ao fim da tarde, a maresia da costa de Porto Covo perfuma o ar e os animais anunciam o despertar para um novo dia. Tem 16 unidades, de tipologias entre suite e apartamento T3, e a maioria são estúdios com mezanino e kitchenette, chão aquecido na casa de banho, alpendre privado e uma decoração simples, a lembrar as casas alentejanas. Um restaurante de comida tradicional, piscina, passeios a cavalo e jogos de padel completam a oferta deste agroturismo em frente à Ilha do Pessegueiro. AR

Monte da Bemposta (Fotografia de Leonardo Negrão/GI)

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# São Lourenço do Barrocal | Reguengos de Monsaraz
A piscina em cujo vértice o arquiteto Eduardo Souto de Moura fez questão de manter um pedregulho tornou-o altamente instagramável, mas a verdade é que ao visitar-se o São Lourenço do Barrocal, em Reguengos de Monsaraz, percebe-se que ele é muito mais do que um hotel rural de cinco estrelas. Foi, na verdade, um monte produtor de vinho e azeite, com animais e dezenas de trabalhadores, e está na mesma família há mais de 200 anos. Em boa hora o transformaram num hotel- -destino cuja gastronomia é um dos trunfos mais fortes, a par do alojamento e das atividades em torno da história, arqueologia, saberes e sabores da região. AR

São Lourenço do Barrocal (Fotografia de Ash James)

São Lourenço do Barrocal (Fotografia de Ash James)

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# Terra Nostra Garden Hotel | Furnas
Inserido num exuberante jardim botânico, que é por si só motivo de à ilha de São Miguel, o Terra Nostra Garden Hotel é um clássico açoriano com 87 anos que faz jus à envolvência. Os quartos, elegantes e espaçosos, estão distribuídos por duas alas: a Art Déco, construída na década de 1930 e que mantém o charme da época; e a ala Jardim, adicionada na década de 1990, onde se encontra também o spa. O quadro verde do Parque Terra Nostra serve de cenário às salas de tratamento envidraçadas, onde o leque de serviços inclui massagens com óleos de camélias recolhidas ali mesmo. Os hóspedes têm ainda acesso ilimitado à famosa piscina de água termal do parque e podem provar o cozido das Furnas, outro tesouro da região, todos os dias no restaurante do hotel. AC

Terra Nostra Garden Hotel (Fotografia de Adelino Meireles/GI)

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# Terra Rosa Country House & Vineyards | Ponte de Lima
Sossego e ociosidade são as palavras de ordem no Terra Rosa Country House & Vineyards, um retiro campestre que convida a usufruir da vida sem pressas. Este agroturismo familiar, nascido numa quinta vinhateira com 70 hectares e mais de 200 anos de história, dispõe de sete quartos na Casa do Lúpulo – o edifício onde antigamente se secava a planta, e o primeiro da quinta a ser recuperado -, todos eles com uma paleta de cores neutras, acolhedora e serena. O cenário envolvente inclui uma convidativa piscina, com água aquecida a 30 graus, um grande tanque de granito azul com água corredia a embalar os dias molengos, e muitos outros recantos que incitam a abrandar o ritmo. AC

Terra Rosa Country House & Vineyards (Fotografia de Rui Manuel Fonseca/GI)

Terra Rosa Country House & Vineyards (Fotografia de Rui Manuel Fonseca/GI)




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